parceiro

quinta-feira, 27 de maio de 2010

10 Motivos porque um Pastor que foi chamado por Deus não deve ser político


1- "Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir" (Mc 3:24). Para muitos crentes a política é o seu "reino". Quando Cristo faz morada na nossa vida nós pertencemos ao reino de Deus, a nossa lealdade não pode está dividida entre Deus e as coisas deste mundo.

2- "Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida" (2 Tim. 2:4). Quando Deus chama o cristão para o seu reino, ele não deve mais se envolver nos prazeres deste mundo (Gl 5:19-21).

3- "Ninguém pode servir a dois senhores" (Lucas 16:13). Para muitos (não todos) crentes a política é o seu senhorio, a sua vida com Deus é negligenciada pelo o sistema que os políticos o influência.

4- "Até quando coxeareis entre dois pensamentos?" (1 Rs 18:21). O pensamento do cristão deve está sempre nas coisas de Deus (Sl 1:2), e não na política.

5- "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Amós 3:3). Aonde está escrito na Bíblia que Deus concorda com a política deste mundo ? Os políticos deste século faz Leis contra a Palavra de Deus. Por isso, não pode anda juntos a política e as coisas de Deus.

6- "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações" (Tg 4:8). Note que a Bíblia diz "duplo ânimo". A nossa vida não deve ser dupla, o coração de um Pastor deve está voltado para Deus, e não para a política.

7- "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses." (2 Tim. 3:1-5). Não é isto que está acontecendo no mundo da política?

8- (Tiago 4:4) - "Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."

9- "Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre." (1 Jo 2:15-17).

10- "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas." (2 Tim. 4:3-4).

sábado, 22 de maio de 2010

Pode a mulher crente usar calça comprida na Igreja?


Vou mostrar textos bíblicos onde Deus desaprova as calças compridas dentro da Igreja:

1. (Deuteronômio 22:5) - As mulheres não podem usar roupa de homem, nem os homens usar roupa de mulher; o SENHOR, nosso Deus, detesta as pessoas que fazem isso.

2. Os sacerdotes eram orientados a usar calções de linho debaixo daquele ‘vestidão’ que eram as túnicas antigas, para não expor seu corpo no templo (Exodo 28:42).

3. Sendo que o corpo é o “templo do Espírito Santo” (1 Coríntios 3:16-17, 6:19-20), ficaria o Espírito Santo de Deus contente com uma mulher vertida de uma calça comprida justa e colada no corpo dentro da Igreja?

4. É lícito e correto a mulher crente se vestir decentemente (1 Timóteo 2:9), será que uma calça complida calada no corpo, mostrando a sexualidade para os crentes e os não crente dentro do templo é "decente"?

5.
"As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne”. (Colossenses 2:23).

6.
A mulher que usa uma calça comprida dentro da igreja está despertando a sensualidade; se for muito apertada cavada ou transparente tornando-a assim extremamente sensual chamando a atenção em demasia para si. Isto é fruto da carne, ai vem o pecado da lascívia que é gerado (Gálatas 5:19).

7. "
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Romanos 12:1). Será que uma calça apertada e colada no corpo de uma crente é "agradável a Deus"? Será que uma calça cumplida justa e colada no corpo, despertando olhares dos homens na igreja é "santidade"?

8. "Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes." (Gên. 35:2). As calças coladas no corpo que deixa as mulheres sexual, deve ser mudada para as saias ou vertidos na altura do joelhos. "mudas as vossas vestes" foi a ordem de Deus.

9. "Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si" (Rom. 1:24). As calças cumplidas justa no corpo das mulheres dentro da igreja é uma "desora para o corpo" das mulheres, pois atrai olhares dos homens e tira atenção da adoração a Deus.

10. "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (1 Cor. 6:20). Quando os seus amigos que não são crente a encontra, é possível ver alguma diferença entre a roupa que está no seu corpo e a que está no corpo deles?

11. "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (1 Cor. 6:20). A calça cumprida que as mulheres vesti mostrando o umbigo para os homens dentro do templo é "glorificar a Deus"?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pr. Silas Milhionário, telepregador das $emente$


Alguns propagadores da Teologia da Prosperidade têm afirmado: “Quem planta sementes de laranja, colherá muitas laranjas. Quem semeia dinheiro colherá muito dinheiro. E quem semeia muito dinheiro colherá muitíssimo dinheiro”. Os incautos que acreditam nisso aceitam cada novo desafio dos telepregadores das $emente$. E estes, por avareza (2 Pe 2.1-3; 1 Tm 6.10), percebendo que a estratégia está funcionando, pedem valores cada vez mais altos.

Se a Teologia das $emente$ é mesmo uma lei, ela deve funcionar para todos, em qualquer lugar do planeta. E, se isso acontecesse, a miséria do mundo diminuiria drasticamente. Imagine um pobre haitiano, que tenha apenas um dólar no bolso. Digamos que ele, ao ser evangelizado, resolva semear a sua única nota e — miraculosamente — receba cem dólares. Ele, então, semeia dez dólares e, para a sua surpresa, ganha mais mil! Em pouco tempo, apesar de toda a miséria à sua volta, ele enriquecerá. Que testemunho! Tudo começou com uma única semente... Mas, e aqueles miseráveis (como o que aparece ao centro, na imagem acima) que não têm sequer um dólar para semear?

O texto de 2 Coríntios 9 tem sofrido na mão de alguns eisegetas — e não exegetas — da Teologia da Prosperidade. Segundo eles, essa passagem assevera, prioritariamente, que devemos semear dinheiro para colhermos mais dinheiro. É claro que Deus abençoa aqueles que contribuem para a sua obra. Mas o contexto imediato da aludida passagem mostra que Paulo ensinou os coríntios a contribuírem, antes de tudo, movidos por generosidade, e não por necessidade, como que desejando colher mais do que foi semeado.

Ao fazermos uma exegese da aludida passagem neotestamentária, descobrimos que a lei do “semear e colher” foi apresentada pelo apóstolo Paulo dentro de um contexto de auxílio generoso aos pobres. Nada tem que ver com desafios egoísticos para obter prosperidade, riquezas ou para comprar aeronaves, casas, carros, etc. O texto de 2 Coríntios 8.1-6 mostra que os macedônios, conquanto pobres, ofertaram do pouco que tinham para socorrer os irmãos de Jerusalém.

Quando Paulo estimulou os coríntios a serem generosos a favor dos santos de Jerusalém, era notório que eles passavam por sérias dificuldades (2 Co 9.1-5). Os apóstolos haviam solicitado a Paulo e a Barnabé que se lembrassem dos pobres (Gl 2.9,10), e eles trouxeram uma contribuição de Antioquia a Jerusalém (Rm 15.25-32). E foi nesse contexto que o tal apóstolo disse aos crentes de Corinto: “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará” (2 Co 9.6). Ele desejava que os coríntios contribuíssem com espontaneidade e alegria, e não por causa do que receberiam em troca.

Se o que nos estimula a contribuir para a obra do Senhor é prioritariamente a generosidade, não precisamos de pressão psicológica. Entretanto, foi isso que fez, recentemente, um teólogo das $emente$ convidado para pedir uma semeadura de R$ 1.000,00, em certo programa de TV. Esse famoso “doutor” norte-americano ordenou, como se tivesse a certeza de que os telespectadores estavam hipnotizados: “Eu quero que você vá ao telefone, saia da sua cadeira, saia do seu sofá. A obediência retardada se torna uma rebelião”.

O tal “doutor”, considerado “o homem mais sábio do mundo”, mostrando o quanto está distante da sabedoria do Alto, também afirmou: “Quando você quiser algo que nunca teve, você deve fazer algo que nunca fez”. Imagine o que acontecerá se algum incauto resolver aplicar esse infeliz bordão como um princípio geral para a sua vida! Mas a Palavra do Senhor é clara quanto à primacial motivação do cristão, ao contribuir: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Co 9.7).

No entanto, de modo irresponsável e deselegante, certo telepregador assembleiano, em uma de suas falações, chamou de “trouxa” os irmãos que contribuem para a obra de Deus movidos prioritariamente pela generosidade, e não pelo desejo de obterem uma colheita financeira abundante. Ele, com isso, ignorou ou desprezou o ensinamento central de 2 Coríntios 9, de que a nossa contribuição para a obra do Senhor deve ser generosa, e não interesseira: “aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça; enriquecendo-vos em tudo para toda a generosidade...” (vv.10,11).

Portanto, a Teologia das $emente$ é uma grande falácia, posto que se opõe ao princípio da generosidade. Ela estimula o crente a contribuir por causa de sua necessidade, egoisticamente, e não por generosidade altruísta. Ademais, tem sido empregada para o enriquecimento ilícito de telenganadores, os quais, usando “palavras fingidas” (2 Pe 2.3), produzem cristãos materialistas, que buscam os seus próprios interesses e ignoram as “coisas lá do alto” (Cl 3.1).

quinta-feira, 22 de abril de 2010

10 Razões Bíblica Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas (porco e seus derivados)





As 10 razões mencionadas com observações e perguntas que as reforçam e refutam objeções levantadas pelos: Assembléianos, Pentecostais e Testemunhas de Jeová.


1 – Porque a divisão de animais limpos e imundos vem de ANTES da legislação mosaica. Ao tempo do dilúvio Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.


Observação: É relevante observar as quantidades dos animais limpos e imundos. Por que seriam 7 pares de animais limpos, e somente 2 de imundos? Obviamente é porque o consumo permitido de carne após o dilúvio requereria uma população maior de tais animais, com sua multiplicação natural permitindo suprimento necessário para a população consumidora humana. Os animais imundos não precisariam de tão grande população inicial porque não seriam destinados ao consumo pelo homem, enquanto vivesse sob orientação dos que buscavam obedecer às instruções divinas.


Os defensores do “liberou geral” sobre as leis alimentares não sabem explicar essa divisão de animais em limpos e imundos nos dias de Noé. Alguém sugeriu que isso seria apenas para sacrifícios, mas não conseguiu provar. E seja lembrado que os sacrifícios eram consumidos pelo ofertante sendo só com animais limpos, o que denota uma preocupação com alimentação aprovada que certamente se aplicaria a todos, em vista da própria proporção diferenciada de animais limpos e imundos preservados na arca.


Também se tem argumentado que em Gênesis 9:3 a ordem é que se comesse “tudo o que se move”, o que incluiria os animais todos. Mas esta linguagem é mais tarde tornada clara, com a “regulamentação” da lei. Significava que se devia usar para alimento somente animais vivos, não os encontrados mortos (Deut. 14:21). Do contrário, se o “tudo o que se move” for para ser tomado literalmente, isso significa que se poderiam usar baratas, ratos, cobras e lagartos. . . Ademais, o próprio homem “se move”, então estaria Deus criando um “liberou geral” quanto a regras alimentares tão liberal que até permitisse o canibalismo?


Perguntas para reflexão:


a] Por que o número de animais limpos conservados na arca era 3,5 vezes maior do que o dos imundos?


b] Por que a divisão entre animais limpos e imundos foi feita nos dias de Noé, sendo que não há como provar que isso era só para os sacrifícios?


c] Mesmo que fosse só para os sacríficios, a fim de terem animais limpos especialmente para tal sagrado ato, por que não o seria para a alimentação humana normal, sendo que o princípio divino é de que devemos glorificar a Deus com o que comemos (1 Cor. 10:31)? O que seria excluído de sacrifícios poderia servir para tal glorificação de Deus?
d] Se o “tudo o que se move” é para ser tomado literalmente, incluiria coisas tais como baratas, aranhas, ratos, cobras e lagartos, além do próprio ser humano, com exceção dos quadriplégicos, que nem com ajuda de muletas podem mover-se?



2 – Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .


Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.


Observação: A breve discussão sobre “saúde=santidade/santidade=saúde” já diz tudo a respeito deste tópico. (ver Adendo).


Pergunta para reflexão: A saúde do corpo depende ou independe da saúde da alma? As concepções de tantas filosofias dualistas que consideravam a alma pura e o corpo impuro merecem crédito?



3 – Porque o profeta Isaías, num texto escatológico (referente ao fim de todas as coisas), fala de condenação da parte de Deus aos consumidores de carne de porco e rato, que associa com cultos pagãos, chamando a tudo isso de ABOMINAÇÃO: “Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor” (Isa. 66:17). A Ezequiel Deus também condenou tal tipo de alimento e o profeta expressou sua repulsa pelos mesmos (ver Eze. 4:13, 14).


Observação: No texto escatológico de Isaías 66:17 (referente aos acontecimentos finalíssimos da história humana) a Bíblia claramente diz que “Deus destruirá” os que fazem três coisas: praticam idolatria, comem carne de porco e de rato, coisas que Lhe são abomináveis. O texto é claríssimo em indicar que “todos esses”, conjuntamente (praticantes da idolatria, de comer porco e rato) seriam aptos ao castigo divino, e o contexto fala das nações adversárias do povo de Deus sendo combatidas e derrotadas, “quando verão a Minha glória”, diz o contexto imediato. Finalizando o capítulo, temos uma descrição dos “novos céus e uma nova Terra” onde, por sinal, o sábado prosseguirá sendo observado, pois não haverá mais pecadores nesse ambiente onde “habita a justiça” (2a. Ped. 3:13). E o vs. 24, último do livro, é interessantíssimo pois nos explica Marcos 9:48, onde Cristo fala do “bicho que nunca morre” e do “fogo que nunca apaga”. Alguns tomam tal passagem como prova de que Jesus Cristo ensinava a imortalidade da alma. Não obstante, vemos que Ele estava apenas repetindo a metáfora de Isaías que trata hiperbolicamente dos cadáveres desses inimigos deixados insepultos, com os vermes os consumindo como se nunca tivessem fim, uma hipérbole, ou figura de linguagem, evidente para aumentar poeticamente o horror da cena descrita.


Mas a linguagem de destruição dos violadores de Seus princípios, que afetem o corpo humano que é “templo do Espírito Santo”, repete-se no Novo Testamento (1a. Coríntios 3:16, 17).


Pergunta para reflexão: Se até o final da história humana Deus revela zelo pelos Seus princípios de vida saudável, em consonância com genuína adoração a Ele, onde é dito que Ele mudou de opinião quanto a considerar abominação a idolatria, consumo de porco e rato (por extensão, dos demais produtos cárneos alistados em Levítico 11 e Deuteronômio 14)?



4 – Porque temos o exemplo bíblico de um herói da fé que preferiu a morte a consumir carne de porco, como citado em 2 Macabeus 6:18-31: Eleazar preferiu morrer a consumir carnes proibidas, “deixando, por sua morte, não somente aos jovens, mas à grande maioria da nação, um exemplo de nobre coragem e um memorial de virtude” (vs. 31—Traduction Oecumenique de la Bible). Embora isto seja de um livro apócrifo, é importante fonte de informações históricas e lança muita luz sobre os usos e costumes judaicos ao longo de séculos e milênios de apego às ordens divinas, pelos fiéis.


Observação: Se esta questão de leis alimentares fosse irrelevante, o povo judeu não se preocuparia em conservar tal tradição tão claramente enfática quanto à necessidade de serem respeitadas, com um herói sendo lembrado por sua fidelidade em não renunciar às mesmas, mesmo sob a mais terrível pressão.



5 – Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.


Observação: Por toda essa discussão, nunca os contradizentes conseguiram convencer quanto às razões por que as leis alimentares tinham que ser abolidas na cruz. A alegação de que representariam a “divisão” entre judeus e gentios é absurda, pois Deus não manteria em Sua lei um elemento de sentimentos humanos por Ele condenado, já que “não faz acepção de pessoas”. Ademais, a divisão entre judeus e gentios não era algo que Deus aprovava, pois Ele mandou Jonas ir pregar aos ninivitas e prometeu acolher os estrangeiros como membros da comunidade do concerto que Ele estabeleceu com Israel, a partir da observância do sábado por esses (Isa. 56:2-8). Claramente o projeto divino nesse caso era: “e a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.


E os que se valem das palavras de Jesus quanto ao “que entra pela boca” e não contamina o homem não sabem explicar algumas situações incríveis que se teria ante a forma como interpretam Suas palavras:


A – O contexto claramente indica que a discussão não era do conteúdo das leis dietéticas de Levítico 11 ou Deuteronômio 14, e sim o contraste entre o que Deus estipulou e o que a “tradição dos anciãos” determinava.


B – Se Jesus está “purificando” supostos alimentos imundos naquela refeição, Seu ato foi inútil porque tratava-se de uma refeição judaica, na qual não haveria carnes imundas.


C – Se estivesse abolindo para todos os efeitos as leis dietéticas, Cristo estaria abolindo a lei de restrições alimentares ANTES DA HORA, pois as regras sobre alimentação não foram abolidas na cruz? Além de ser antes da hora, o suposto sentido prefigurativo está ausente, pois só na expiação de Cristo é que os tipos encontram o Antitipo, a sombra é substituída pela Realidade!


D – Cristo estaria ensinando algo contrário à lei divina “ainda” vigente, com o que teria que ser, Ele próprio, considerado “o mínimo no reino dos céus” à luz de Suas palavras em Mateus 5:19.
Pergunta para reflexão:



a] Como Jesus está ensinando algo contra princípios da lei que disse não ter vindo abolir, e sim cumprir (Mateus 5:17-19), além de recomendar que fossem ensinados “aos homens”, já que estaria entrando em clara contradição, tendo até que ser considerado “o mínimo no Reino dos céus”, à luz de Suas próprias palavras no vs. 19?


b] Onde existe a mínima indicação nas Escrituras de que a partir da cruz de Cristo, tendo supostamente abolido as regras alimentares, os cristãos passaram a consumir alimentos proibidos, inclusive coisas tais como ratos, cobras e lagartos?



6 – Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais.


Observação: O claro objetivo da visão de Pedro não era liberar as leis de alimentação, e sim empregar um simbolismo chocante para impressioná-lo fortemente, como se vê que mais tarde ele ainda revela arraigado preconceito contra os gentios (Gál. 2:11ss). O próprio Apóstolo interpretou o sentido da visão sem deixar a mínima pista de tratar-se de alguma nova regra sobre alimentação que Deus estipulava. Aliás, se isso tivesse que acontecer, não seria sequer a ocasião para tal nova instrução (ver 10:28 e 11:17).


Perguntas para reflexão:


a] Se Pedro tinha que matar os animais, seriam todos do lençol para comer sozinho? Mas pelo visto eram muitos. Só uma cobra sucuri daria para alimentar todo o corpo apostólico. . .


b] Os animais eram literais, ou só surgiram na visão? Se fossem literais e o lençol foi recolhido com eles para o céu, significa que lá haverá baratas, urubus, porcos, ratos, cobras e lagartos?



7 – Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue (que era da lei dietética, portanto comprovando não ter sido abolida—Lev. 17:10-16) e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8). Caso quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Ainda que sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo o que a palavra de Deus proibia.


Observação: O primeiro concílio cristão de Jerusalém é muitas vezes compreendido de forma exatamente contrária à forma como deveria sê-lo. Por exemplo, alguns se apegam ao que diz o vs. 5, sobre os judaizantes quererem forçar os cristãos gentios a observarem a “lei de Moisés” para aplicar isso discriminatoriamente a coisas tais como circuncisão, sábado e leis alimentares. Esquecem-se, porém, que tudo quanto se refere a “lei de Moisés” incluiria TUDO o que realmente representava tal expressão, como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”. . . Por que essa atitude de só aplicá-la àqueles princípios que não interessam?


Na oração de Daniel pelo seu povo, o profeta fala da “lei de Moisés” como contendo as maldições todas as desobedientes (Dan. 9:11, 13). Aliás, ele trata da “lei de Moisés” e “Tua lei” [de Deus] como sinônimo.


O fato é que o sentido contextual mostra que os judaizantes queriam impor costumes e práticas não mais aplicáveis por terem cumprido sua função prefigurativa, como a circuncisão. Mas houve outros debates quanto a elementos sobre que pairavam dúvidas, como se deduz das regras estipuladas nos vs. 20 e 29, e são as coisas de que os cristãos gentios deviam abster-se, não coisa que deviam praticar. Tais regras não são para substituir o Decálogo e demais normas não prefigurativas, e sim instruções específicas sobre aqueles itens em que dúvidas se manifestavam. E o importante nisso é que entre as coisas que não deviam praticar não consta o sábado! Fica com isso mais do que claro que o sábado não era para ser descartado, o que torna Atos 15 uma poderosa prova em favor, e não contra o sábado, como muitas vezes se interpreta.


E foram tratadas coisas relacionadas com comida, não se falando nada sobre descartar as leis de restrições alimentares. Pelo contrário, criaram-se regras adicionais, além de reforçar outras existentes, sem indicação de dispensa das anteriores, com elas relacionadas (Atos 15:20, 29). Isso prova que não pairavam dúvidas quanto às regras alimentares. Logo, não houve debates ou esclarecimentos adicionais quanto às mesmas.


E também há uma regra contra os “pecados sexuais”. Ora, a reiteração de tal princípio, por razões não reveladas, em nada faz perder a validade a lei da qual o princípio foi citado.


Pergunta para reflexão:


a] Por que quando o vs. 5 fala em “lei de Moisés” alguns imediatamente interpretam isso discriminatoriamente aplicando a regras que não lhes interessam ou convêm (sábado, leis alimentares, circuncisão), esquecendo-se que a expressão é bem mais ampla e também inclui o “não matarás”, “não furtarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”?


b] Se o fato de haver seleção de alguns pontos de regras alimentares indicariam que SÓ ISSO prevaleceria, com a dispensa das demais leis atinentes a alimentação, o mesmo raciocínio não se aplicaria à regra de “pecados sexuais”, ficando só esta regra a ser seguida de todos os 10 Mandamentos, eliminando-se os demais nove?



8 – Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 2 Cor. 6:16), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).


Observação: Neste tópico nem foi incluído o importante verso de 1a. Corínitios 10:31: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Mas o “glorificai . . . a Deus” mostra o conjunto de palavras “glória/glorificar” como tendo tudo a ver com nossa atitude no comer e no respeitar o santuário de Deus, que é nosso corpo.


As discussões de Paulo em 1 Coríntios 10 sobre alimentos tratam de comidas sacrificadas a ídolos. Os servos de Deus tinham instrução quanto ao que se consideraria alimento. Decerto eles não aceitariam convites (pois o verso 27 diz, “se quiserdes”) de quem consumia coisas abomináveis, como rato, cobras. E onde fossem convidados, a única preocupação mencionada é quanto a alimentos oferecidos a ídolos. Jamais ocorre a mínima pista ou discussão envolvendo a questão de carnes limpas/imundas no Novo Testamento, e os contradizentes tentam forçar o sentido de textos que tratam de outras questões, tentando justificar a sua visão de “liberou geral” das regras alimentares, mas sem sucesso.
Pergunta para reflexão: Como alguém pode glorificar a Deus no seu corpo pelo que come e bebe, alimentando-se de ratos, cobras, lagartos, porcos, coisas abomináveis ao Senhor até o fim da história humana, como revelado em tantas passagens?



9 – Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22).


Observação: Este tópico até dispensaria maiores comentários, mas é interessante ressaltar as palavras de Pedro, o mesmo da “visão do lençol”. Anos depois ele trata o cão e o porco (que eram animais desprezíveis para os judeus) de modo a não indicar qualquer apreciação pelos mesmos.


Pergunta para reflexão: Como iria Pedro alimentar-se de tais animais, sendo que mostra seu desprezo por tais criaturas? Será que Jesus expulsaria os demônios para animais, se fossem cabras, bezerros, galinhas, em vez de porcos em Marcos 5:1-14?.


10 – Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como ‘o pai da patologia moderna’, disse:
“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho'“. -- Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939). -- Estudo composto pelo Prof. Azenilto G. Brito.



Observação: Há quem alegue que hoje em dia animais tais como porcos são tratados higienicamente e os governos mantêm rigoroso controle sanitário que não permitiriam que carnes insalubres fossem vendidas ao público. Mas teria isso aplicação universal? As coisas são assim pela África, Ásia e todas as Américas?


Houve quem levantasse a objeção de que as regras sobre separação dos leprosos e outras medidas higiênicas teriam sido abolidas na cruz, mas isso não é dito em parte alguma. Certamente as regras cerimoniais quanto a quem tocasse leprosos terem que buscar abluções e ritos especiais foram abolidas, mas por que certas medidas, como de carregar uma pazinha quando alguém se abaixasse na terra, para cobrir depois os excrementos, estariam abolidas na cruz? Não é dito em parte alguma que medidas profiláticas desse tipo tivessem cessado na cruz. Apenas o que era de caráter RITUAL, as regras quanto a buscar purificação. Certamente os mesmos cuidados quanto a isolamento de leprosos foram mantidas, pois isso simplesmente não tem qualquer caráter prefigurativo do sacrifício de Cristo.


Pergunta para reflexão:


a] Quando se indaga por que, para início de conversa, Deus teria estabelecido as regras de alimentação e higiene, alguns dizem que é para preservação da saúde de um povo que vivia em tempos sem muitas condições e intrução de higiene, o que tem sua lógica. Contudo, a pergunta a fazer a estes é: acaso quando Cristo proclamou o “Está consumado” na cruz, imediatamente surgiram as “autoridades sanitárias” por todo o mundo, de modo a que se justificasse a abolição das regras de saúde, em seu caráter preventivo?


b] Onde está escrito que medidas tais como isolamento de certos doentes sofrendo enfermidades contagiosas cessaram, tão logo Cristo proferiu o “Está consumado”? E por que isso deveria ocorrer?


c] Por que a lei do dízimo é mantida após a cruz pela maioria das Igrejas, sendo que não fazia parte dos 10 Mandamentos? Não seria por não ter caráter cerimonial, tal como não o tinham as regras de alimentação?


Saúde = Santidade/Santidade = Saúde


Há alguns textos bíblicos que merecem séria reflexão sobre o tema de santidade e saúde. Vejamos primeiro um texto no livro de Ëxodo:


“Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara”. – Êxo. 15:26.


Esta passagem é interessante por conter uma clara condição, iniciando-se com um “se”, no que tange à santidade individual e coletiva. O fato estranho é que a parte que trata de conseqüência nem traz a palavra “santidade”, pois a passagem simplesmente trata de saúde. Sua mensagem básica é: Se fizerdes estas coisas—a prática do que for certo, observância dos mandamentos, etc.—então tereis saúde.
Outra passagem interessante encontramos em Levítico 11:45, ao final da relação de alimentos impuros, carnes imundas, das quais o povo de Deus devia abster-se. Diz o texto:



“. . . porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo”.


Novamente, a surpresa temos na parte que trata de conseqüências no final do capítulo. Após um capítulo inteiro dedicado a considerar as leis de saúde, não ocorre uma só palavra sobre saúde. Não é dito que se alguém obedecer essas regras viverá mais, ou terá menos doenças. Apenas declara “sereis santos”.
Esta passagem na verdade complementa a outra. O primeiro texto declara que observar as leis de santidade fará a pessoa saudável. A segunda mostra que obedecer as leis de saúde tornará a pessoa santa.
Outro texto que ilustra este princípio encontramos em Deuteronômio 23:12, 13: “Também terás um lugar fora do arraial, para onde sairás. Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento”.
Isto é lei de saúde? Logicamente que sim. Mas note-se a razão dada para obedecê-la no verso seguinte: “porquanto o Senhor teu Deus anda no meio do teu arraial, para te livrar, e para te entregar a ti os teus inimigos; pelo que o teu arraial será santo, para que ele não veja coisa impura em ti, e de ti se aparte” (vs. 14).
Então, a lógica da questão é: faz-se mister obedecer as leis de saúde para ser santo. A questão de regras de saúde, portanto, tem tudo que ver com a condição espiritual.
O apóstolo Paulo escreveu que Deus nos chamou para a santidade (1 Tess. 4:7). Ele também disse que devemos aperfeiçoar nossa condição espiritual rumo à santidade no temor do Senhor (2 Cor. 7:1) e que sem santificação ninguém verá a Deus (Heb. 12:14).

terça-feira, 20 de abril de 2010

1O RAZÕES BÍBLICA PORQUE NÃO SOU CATÓLICO APÓSTOLICO ROMANO




1 – A igreja de Cristo não nasceu em Roma, mas em Jerusalém.


a. O catolicismo romano nasceu somente em 325 d.C. com o concílio de Nicéia, promovido por Constantino, imperador de Roma. Ela recebeu esse nome em 381 com o imperador Teodósio.
b. A bíblia revela que o início da igreja cristã foi trezentos anos antes em Jerusalém, e não em Roma. Lc. 24: 47-49; At.1:4, 8, 12-14; 2: 1-5, 37-47.


2 – A autoridade da bíblia está acima da autoridade de qualquer igreja.


a. A igreja católica em 1546 colocou a tradição da igreja em pé de igualdade com as escrituras. Isto significa que só a igreja romana determina o que é verdade e o que não é na bíblia.

Exemplo: No século IV a igreja romana estabeleceu as orações pelos mortos e sinal –da- cruz feito no ar. No ano de 1100 d.C. introduz na igreja o culto dos anjos.


b. Mt.15:3; Mc.7:13; II Tm.3:16. A bíblia tem autoridade suprema e não a igreja. Devemos aceitar a verdade da palavra de Deus e não uma interpretação particular de uma entidade. I Co.4:6; Ap.22:18


3 - A história da igreja e acima de tudo a bíblia nos ensina que só devemos aceitar 66 livros da escritura como inspirado por Deus e não 73.


a. Os 7 livros a mais na bíblia católica foram acrescentados em 8 de Abril de 1546 no Concilio de trento (1545-1563). São estes os livros: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, A epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e acréscimos feitos a Ester e a Daniel.

b. Wayne Grudem alista 4 fatos que comprovam que você não deve recebê-los com Palavra de Deus.


b.1. Eles não atribuem a si a inspiração divina; b.2. Não foram considerados como palavra de Deus pelo povo judeu; b.3. Não foram considerados como escritura por Jesus nem pelos escritores do novo testamento; b.4. Contêm ensinos incoerentes com o restante da bíblia.


Exemplos: Baruc diz que Deus ouve as orações dos mortos (3.4); II Macabeus pede desculpas por seus erros, 15:36-39.


4 – Seguir o Catolicismo é praticar espiritismo, que é condenado por Deus.


a. A partir do momento que os sacerdotes católicos ensinam os seus seguidores a intercederem a Maria, João, José, Pedro ou a qualquer outro que está morto. Ensinam praticas espíritas que é consultar os mortos.

b. Deus condena veementemente consultar os mortos, Dt.18:9-14; Is.8:19-22.


5 – A idolatria é um grande pecado diante de Deus.


a. O 3° catecismo-p. 75 da igreja católica ensinam que se deve prestar honra e veneração às imagens de escultura.

b. A imagem de escultura que é o mesmo que ídolo é condenado expressamente por Deus, Ex.20:4; Dt.7:25-26; Hc.2:18-19; Os.4:12; Mt. 4:10.


6 – O batismo é uma confirmação de fé e não um meio de Salvação.


a. A igreja católica ensina que o batismo infantil deve ser realizado como meio de salvação. Acredita-se que se a criança morrer sem se batizar, irá para o limbo e ficará numa sombra eterna sendo considerada pagã.

b. Segundo a bíblia o batismo trata de um ato de obediência que expressa fé do batizando em Cristo. Uma criança não tem entendimento suficiente para obedecer e expressar sua fé em cristo. Aliás, o próprio salvador foi batizado aos 30 anos de idade, Lc.3:21-23; Mc.16:15,16.


7 – A palavra de Deus me ensina que só Jesus não cometeu pecado algum.


a.Hb.9:28.1. O ensino católico diz que Maria a mãe de Jesus foi uma mulher que não cometeu pecado algum.

b. Em Lc. 6:46-47 A própria Maria declarou-se pecadora como qualquer outra pessoa. Em Lc.2:22-24, ela mesma se incluiu no sacrifício de um par de rolas pelo seu pecado.


8 – Jesus é o único intercessor entre Deus e os homens.


a.I Tm.2:51. A igreja católica coloca Maria e muitos outros como intercessores entre Deus e os homens.2. O próprio Jesus nos ensinou que Devemos pedir ao Pai em Seu Nome, Jo. 15:16; 16:23, 34.

9 – Cristo é o único e grande fundamento da igreja.


a. A história revela que o papado foi instituído com fins políticos. O primeiro papa foi Leão I (440-461d.C.) e não Pedro. O título de papa não existe na bíblia, Ef. 4:11.2. Usa-se Mt. 16:16-19 para afirmar-se que Pedro foi o primeiro papa. O termo usado por Jesus para Pedro é pedra. Contudo a palavra no grego é “petrós”. Jesus empregou-a com o sentido de “pedrinha”. Já para a palavra pedra, da frase “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Jesus usou o termo grego “petras” para designar rocha (grande pedra). A bíblia ensina que Pedro não passa de uma pequena parte da edificação. Ele mesmo escreveu que Jesus é a pedra de esquina, I Pe.2:4-10.

10 – Salvação Eterna só em Cristo Jesus.


a. Para o catolicismo, as boas obras ajudam na salvação.

b. Tal crença despreza o grande amor de Deus. Somos salvos pela graça e não por méritos pessoais. A bíblia nos dá grandes respostas sobre a doutrina da salvação:


b.1. A salvação não vem de Maria, nem de Pedro e nem de João. A salvação só vem de Deus, Is.12:2; 25:19; I Tm.4:10; b.2. Salvação só por meio de Cristo. Jo.10:9; At.4:12; Rm.5:1,9; I Ts.5:9; b.3. A salvação é um dom imerecido de Deus, Jo.3:16; Ef.2:8, 9.


“Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. II Cor. 13:8

Maria mãe de Jesus permaneceu virgem, após Jesus nascer?


José conheceu Maria (manteve relação sexual) após Jesus nascer ( Mt 1:24-25 ) Ela teve mais filhos depois de Jesus ( Mc 3:33, Mt 13:54-56 ), pois eram um casal normal.


Jesus foi o filho de Maria PRIMOGÊNITO (primeiro filho, Lc 2:7, 1:21-24), e não UNIGÊNITO (filho único, João 3:16), de Deus Jesus foi o filho "Unigênito", de Maria Jesus o "Primogênito", mas não o "único".


Jesus teve irmãos ( Mt 13:54-56).


Além disso, ficar sem filhos na época de Jesus, era uma marca de maldição ( 1 Sm 1:1-20).

domingo, 18 de abril de 2010

G12, "ENCONTRO", DE DEUS OU VENTO DE DOUTRINA (Ef. 4:14)?

Versículos chave:

Surgirão ventos de doutrinas (Ef. 4.14, Hb. 13.9, 2 Tm. 4.3-4);

Surgirão falsos cristos e falsos profetas (Mt. 24.24);

Devemos ter cuidado com os falsos profetas (Mt. 7.15);

Haverá apostasia (2 Ts. 2.3);

Alguns apostatarão da fé (1Tm. 4.1-2);

Não devemos mudar nosso entendimento (2 Ts. 2.2);

Devemos ficar firmes e guardar as tradições (2 Ts. 2.15);

Devemos permanecer naquilo que aprendemos (2 Tm. 3.14);

Devemos reter a Palavra, que é igual à doutrina (Tt 1.9);

Quem não permanecer na doutrina não é de Deus (2 Jo 9).

PRÁTICAS ESQUISITAS

Não há nada de errado em dividir a igreja em células ou grupos familiares para reuniões nos lares ou outros locais. Muitas igrejas ao redor do mundo têm feito isso e até com bons resultados. Dependendo da região ou da cultura onde se aplica o processo, pode ser uma boa idéia ou não.

Um dos problemas em relação ao G 12 é a inserção de práticas, conceitos e ensinos nada bíblicos, tais como quebra de maldições hereditárias, cura interior, mapeamento espiritual, escrever os pecados em pedaços de papel e queimá-los na fogueira, revelações extra bíblicas, PERDOAR A DEUS ( a pessoa deve perdoar aqueles que tenham lhe causado sofrimento, sem esquecer de ninguém, nem mesmo Deus
).

Outra coisa intrigante é a proibição taxativa de se relatar o que se passa nos encontros. Quando conversamos com algumas pessoas que participaram desses encontros, elas afirmam uma única coisa: “o encontro é tremendo”. Observe uma das normas do Encontro: “Não se pode mencionar muitas coisas sobre o Encontro, porque o mesmo trás consigo muitas surpresas e todos os seus participantes comprometem-se a não revelar absolutamente nada do que receberam lá”.

Acho isso realmente muito estranho. Ora, quando alguém recebe bênçãos de Deus, quando Deus faz uma grande obra numa pessoa ou no meio de um povo, o mais natural e bíblico é dar testemunho, é contar o que Deus fez. Tal proibição não tem base bíblica. Ao contrário. Observe a declaração de Jesus diante do sumo sacerdote: “Respondeu-lhe Jesus: Eu falei abertamente ao mundo; sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo” (João 18.20). Paulo escreveu a Timóteo: “E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros” (2 Timóteo 2.2). Portanto, não há por que ficar escondendo informações dos demais.

Veja que o apóstolo Paulo falou sobre o surgimento do "vento de doutrina" o G-12

(Efésios 4:14) Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha de homens, pela astúcia com que induzem ao erro.