parceiro

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

38 TIPOS DE CRENTE QUE ESTÃO DENTRO DA IGREJA


38 tipos de crentes que estão dentro da igreja

A Igreja é uma espécie de laboratório, de vez enquanto precisa de uma análise paro o melhoramento de sua obra aqui na terra. Por isso eu (Divalcir) analisei pelo ou menos 38 tipos de crentes que vivem dentro ou na margem da Igreja. A lista é grande, mas aqui estão os principais. Veja:

Crente Rexona - só vive andando coma bíblia em baixo do braço mais nunca a abre pra lê.
Crente urubu- tá doido pra ver a carniça do outro e fazer a festa em cima, como aquele que diz viu! te falei que ia acontecer! te avisei!
Crente gato - vive naquele meio mais dá sempre suas fugidas.
Crente galinha - dangola - vive dizendo: tô fraco, tô fraco!!
Crente alpinista ........ sempre no monte;
Crente turista .......... só vem passear;
Crente agiota ........ negocia até o dízimo com Deus;
Crente noiva ........ só chega atrasado;
Crente pitbull ...... briga com todo mundo;
Crente hyppie ..... só na paz irmão;
Crente surfista ........ vive tirando onda;
Crente Martinho da Vila ......é devagar, é devagar, é devagarinho;
Crente “Chiclete”: só mastiga a Palavra, mas não engole…
Crente Piolho: anda pela cabeça dos outros…
Crente Pipoca: vive dando pulo na igreja.
Crente Elevador: está sempre subindo e descendo na vida espiritual…
Crente Leão: não se meta com ele, pois ele é o Rei da Igreja…
Crente Pinguim: vive sempre numa geleira espiritual…
Crente Kiko do Chaves: esse não se mistura com a “gentalha” tipo orgulhoso. Arrogante.
Crente 6hs: Sempre dependendo da oração dos irmãos: “seis” ora por mim?”
Crente Aleluia Glória a Deus: Pastor pregando: “Porque o diabo veio para matar…” e o irmão: Aleluia Glória a Deus
Crente Pão de Forma: miolo mole, casca grossa, chato e quadrado
Crente Quiabo: vive escorregando.
Crente KODAK: vive de revelação.
Crente avião: vive nas nuvens.
Crente Foguete: vive no mundo da lua.
Crente criança esperança/teleton:
quando vai a igreja doa tudo o que tem de dinheiro para “Fogueira santa”.
Crente heavy metal:
liga o som da sua voz o mais alto possível e prega com agressividade. Balança a cabeça pra fazer ceninha, reeeeeeeeecebaaaaaaaaaaaa!!!!!
O crente zumbi. Aquele que já está morto espiritual, mas pensa que está vivo;
O crente Edy Macedo. É aquele que pede dinheiro o tempo todo.
O crente Elvis Presley. Ta morto espiritual, mas continua fazendo sucesso na igreja.
Crente Vereador: só vive prometendo, mas não faz.
Crente 007: ninguém sabe que ele é crente.
Crente Mamma Brosqueta: só vive de fofoca.
Crente Tambor: só faz barulho.
Crente Brastemp: é o tipo frio na Igreja.
Crente Carro-de-mão: só vai para a igreja nos empurrões.
Crente Sansão: vence um leão, mas não vence uma mulher.

QUE TIPO DE CRENTE VOCÊ ESTÁ SENDO ACIMA?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

400 Livros Evangélicos Grátis para Download


Aqui está um presente meu para você. São 400 Livros grátis para vc baixar. Aqui você vai encontrar esses livros: Seitas e Heresias, Anjologia, Cristologia, sexologia, Dicionários Bíblicos, Concordâncias bíblicas, Dinâmicas de Grupos, Gicanas bíblicas, Assuntos Polêmicos, abortos, Céu, Inferno, arrebatamento, e etc.

selecione o nome em vermelho abaixo, copie e cole na barra de endereço dos Sites, dê um ente, espere que vai abrir a sua página dos download dos Livros meu grátis, blz:
http://www.4shared.com/dir/12878707/dbaff492/MEUS_LIVROS.html

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os Tipos de Pregadores


Conheçamos alguns tipos de pregador e seus públicos-alvo:

Pregador humorista. Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como o famoso humorista do gênero stand-up comedy Chris Rock (que aparece na imagem acima). De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.

Pregador “de vigília”. Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor... faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.

Pregador “de congresso”. Entre aspas porque existe o pregador de congresso que faz jus ao título. Mas o pregador “de congresso” (note: entre aspas) anda de mãos dadas com o pregador “de vigília”, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo... Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, sopra o microfone, emite sons de metralhadora, faz gestos que lembram golpes de artes marciais... Exposição bíblica que é bom... quase nada!Pregador “de congresso” agressivo. É aquele que tem as mesmas características do pregador acima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em humilhar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.

Pregador popstar. Seu pregador-modelo é o show-man Benny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. É hábil em fazer o seu público a abrir a carteira. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.

Pregador milagreiro. Também tem como paradigma Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 Coríntios 1.25, para pregar sobre “a unção da loucura de Deus”. Cativa e domina o seu público, que, aliás, não está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace os que se opõem às suas sandices e invencionices, o seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.

Pregador contador de histórias. Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum...” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.Pregador cantante. Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.

Pregador “massagista”. É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser “vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar e milagreiro.

Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). Sua pregação tem bastante conteúdo, mas é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.

Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7). Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu público — que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de Deus. Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas também sabem que nunca poderão contar com ele...Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público?

E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Livro mais Polêmico no meio evangélico do Quinarí


Atenção!!!! O livro mais polêmico do Quinarí.
este livro é de minha autoria, e levou alguns mês de pesquisas em Revista, Livros, Sites, Jornais, Bíblias e até mesmo frequentando os cultos pentecostais.
Este Livro criou a maior polêmica na Igreja Assembléia de Deus do Quinarí.
O nome do Livro é: "Igrejas Pentecostais a Luz da Bíblia"
clic, baixe e leia o Livro mais Polêmico no meio evangélico de Senador Guiomard - Ac
http://www.4shared.com/file/102423193/eeec9b26/IGREJAS_PENTECOSTAIS__LUZ_DA_BBLIA.html



COMO CONHECER OS FALSOS PROFETAS ?



1. Jesus nos advertiu quantos aos falsos profetas, seriam muitos (Mt 24:11)

2. Eles ensinariam em seu nome (Mt 7:22-23)

3. Eles sempre falam falsas profecias, suas predições ao futuro não se comprem (Dt 18:21-22)

4. Eles seguem a falsos deuses ou ídolos (Dt 13:1-3)

5. Eles negam a divindade de Jesus (Col 2:8-9)

6. Negam a humanidade de Jesus (1 João 4:1-3)

7. Eles negam a Jesus (1 João 2:22-23, Judas 4)

8. Onde não vigora a Lei, os profetas não recebem visão alguma da parte do Senhor (Lam 2:9)
Mat. 7:22 diz que muitos falsos pregadores, virão a Jesus no fim, declarando terem realizado milagres em Seu nome. Mas o Salvador lhes dirá: “nunca vos conheci (mesmo quando operam milagres, curas e expulsaram demônios em Seu nome), apartai-vos de mim, vós, que praticais a iniqüidade” verso 23. A palavra “iniqüidade” aqui é a mesma palavra que se encontra em 1 João 3:4 onde diz que “pecado (iniqüidade) é a transgressão da lei”.

9. Eles violam a Lei de Deus (Sofonias 3:4), dizem que a Lei é do Velho Testamento que a Lei de Deus caducou e que foi abolida, usam do Antigo Testamento só o que lhes interessa. Quando o assunto é dízimo, logo correm para Lev. Deut. e Malaquias. Mas quando se fala a guardar a Lei de Deus, dizem que foi abolida.

10Ele pregam o Jesus do rock cristão, samba, pagode, forró, jazz e rap (Amós 5:23), em fim, o Jesus da irreverência. Usam músicas com ritmos mundanos e colocam um letra que fale de Cristo. Promovem um estilo de culto voltado para show e danças com ritmos mundanos.

11. Eles pregam um “outro Jesus” e “outro evangelho” (2 Cor 11:4). Tem um livro por aí, que tem esta seguinte declaração “Um Outro Testamento de Jesus Cristo”, compare isso com a declaração do apóstolo Paulo: ”Mas, ainda que nós mesmo ou um anjo do céu vos anunciar outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gál 1:8).

12. Eles pregam a “Teologia da Prosperidade” só pregam bens materias (1 Tim 6:5), fazem “campanha da casa própria” vendem bênção, criaram corrente da “fogueira santa” (Miq 3:11), corrente dos empresários (1 Tim 6:5, 9-10) etc.

13. Os falsos profetas são conhecidos pelas as coisas que eles fazem (Mt 7:20), são gananciosos por dinheiros, e gostam de dar “profetadas” nas pessoas (Ez 13:2-3).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Espaço para o leitor fazer a sua pergunta bíblica


Se você têm alguma dúvida bíblica ou uma pergunta da Bíblia, faça dentro do comentários abaixo, que responderei com respaldo bíblico.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Línguas Estranhas" de Deus ou do êxtase pentecostal ?


Êxodo 12.26: "Que culto é este vosso?" “curvam a língua, como se fosse o seu arco...” (Jer. 9:3).

Êxodo 12.26: "Que culto é este vosso?" “Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão obscura que não se pode compreender, e de língua tão estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). – Almeida, Revista e Corrigida.

“Quando saiu Israel do Egito, e a casa de Jacó, do meio de um povo de língua estranha” (Salmos 114:1). – Almeida, Revista e atualizada no Brasil 2ª Edição.
curvam a língua (xaramacanta-arabaiaraaaaaaaa), como se fosse o seu arco...”
(Jer 9:3).

O Dom de línguas tem sido mal compreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há quem afirme que os que não falam “línguas estranhas” são crentes incompletos, cristãos de Segunda classe. Outros afirmam Que, a única prova de ser batizado com o Espírito Santo é falar “línguas estranhas.” A bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo, contudo não falaram “línguas estranhas.” Foram: Os Samaritanos (Atos 8:15-17).
JoãoBatista (Lucas 1:15).
Maria, a mãe de Jesus (Lucas 1:35).
Isabel, prima da virgem Maria (Lucas 1:41).
Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67).
Os sete diáconos da igreja apostólica (Atos 6:1-7).
Estêvão Atos (6:5, 7:55).
Paulo e Barnabé (Atos 13:2-3).
O Salvador Jesus Cristo Lucas (3:22).
O Dr. Tancredo Vilhena Sobrinho, pesquisador cristão, relata dois tipos de “línguas estranhas”, por ele ouvidas. A primeira, no verão de 1944, em São Paulo, num templo pentecostal: “xaramacanta, arabaiara, araia, ripararaia, ripararaia, maralá, siquiá, siquiá, siquiá!”
A Segunda, em 1948, também em São Paulo, num centro espírita: “macaliti, macaliti, macaliti, izabu, izabu, izabu Macaliti, macaliti, lambantã, pororó, ciquidi!” Outro pesquisador cristão, Elemer Hasse, há três décadas ouviu entre os irmãos pentecostais, esta outra “língua estranha”: “laralaque, laque, laque! Lique, lique! Salalaque, Mamauá, meneasiri, si-sis-si-si-sisi. Cára, cá, cá, quê!”.
Presentemente ouvem-se estas “línguas estranhas”, entre os conversos Neo-pentecostalistas. “cantaialas, alarraias, raleluias ele cantaialas, glória cantaiala ,arraias laia lanarraias. Terra de cantarinamaia, rimaracaxô select manaios!”

O fanatismo, a falsa excitação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm sido considerados dons posto na igreja. Alguns têm sido iludidos a esse respeito. O movimento pentecostal e carismático, têm arrastados homens e mulheres a se entregar a sentimentos desordenados e excitados, e produzirem sons ininteligíveis a que chamam o dom de línguas, e essas classes parecem encantadas com essas estranhas manifestações. Esses movimentos fanáticos, essa algazarra e ruído, esse alarido e barulho, choca os sentidos e levam homens e mulheres ao erro. Vamos agora analisar a Bíblia, e ver se ela aconselha o cristão a fala línguas estranhas ou não. Veja:
• “Não verás mais aquele povo atrevido, povo de fala obscura, que não se pode compreender, e de língua tão estranha que não se pode entender” (Isa. 33:19).
• “curvam a língua, como se fosse o seu arco, para a mentira;fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e não conhecem, diz o Senhor” (Jer. 9:3).
• “Flecha mortífera é a língua deles, falam engano; com a boca...” (Jer. 9:8).
• “Porque tu não és enviado a um povo de estranho falar nem de língua difícil... nem a muitos povos de estranho falar e de língua difícil, cujas palavras não possas entender...” (Eeq. 3:5e 6).
• “O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão...” (1 Cor. 13:8). • “Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento... a falar dez mil palavras em outra língua” (1 Cor. 14:19).
• “De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos...” (1 Cor. 14:22).
- A linguagem do povo de Deus é “sã e irrepreensível” (Tito 2:8).
- Deus dá para o homem uma “língua instruída” (Isa. 50:4), e não estranha, ou desconexa sem sentido. A agitação nervosa, contorções do corpo, alaridos confusos e línguas estranhas em questões religiosas não prova de que o Espírito Santo de Deus esteja operando no coração. Quando o Espírito de Deus opera no coração, leva o fiel a ser obediente a sua Lei (Ezeq. 36:27, Atos 5:32, 1 João 3:24).
Hoje no movimento pentecostal e católicos carismáticos, ouvem-se muito barulho e gritarias nos seus cultos. Os freqüentadores desses movimentos, começam a manifesta-se de maneira estranha, uma algazarra e desordem incontrolável, em dado momento, todos começam e fazer orações gritando, alguns chega a rolar pelo chão, outros vão mais longe, sai urrando como se fossem leões, ladrido como se fossem cachorros, ou gritando como guerreiros e índios. A Bíblia diz “Longe de vós, toda... gritaria...” (Ef 4:31). O nosso Deus, é Deus de ordem, e onde há gritarias, ruídos altos e algaravia, Ele não estar presente, veja: ‘Cale-se diante dele toda terra” (Hab. 2:20).

Observe o que a Bíblia diz com as pessoas que fala “línguas estranhas”. Veja:
- Deus chama de povo atrevido, quem fala língua estranha (lsa. 33:19).
- Povo que curvam a língua, como se fosse o seu arco ... e não conhecem a Deus (Jer.9:3).
- Flecha mortífera é a língua deles (Jer.9:8). - Deus dá para o homem uma língua instruída, e não estranha (lsa. 50:4).
- Temos de ter uma linguagem sã e irrepreensível (Tito 2:8).

RAZÕES PARA REJEITAR AS LÍNGUAS ESTRANHAS
1) Irrita a Deus (Is 33:19, Jer 9:3, Sl 114:1, Ez 3:5-6).
2) Por que, veio do “transe” místico, e do “êxtase”, do auto-hipnotismo religioso, veio da êxtase religiosa, onde tinha emissão de sons desconexos, extáticos, irracional e animalesco.
3) A Palavra de Deus codifica as línguas estranhas de “vãs repetições” (Mat 6:7).
4) Rejeito as línguas estranhas, porque é característica de Católicos Carismático, Pentecostais, espíritas e voduístas (semelhante à macumba).
5) Rejeito porque as pessoas nos cultos pentecostais quando estão falando línguas estranhas ficam, agitadas, em delírios, em transe, sentimentos desordenados e excitados, agitação nervosa, contorções do corpo, alaridos confusos, algazarra e gritarias. Tudo isto, é contrário a Bíblia que diz “Longe de vós toda... gritaria...” (Ef 4:31), no púlpito e no culto têm que ter “reverência” (Heb. 12:28, Lev. 19:30), e “Todo, porém seja feito com decência e ordem” (1 Cor. 14:40), porque Deus não é Deus de confusão” (1 Cor. 14:33). Nos cultos ruidosos pentecostais o que mais se ver, é “confusão” de línguas estranhas.
6) Rejeito as línguas estranhas, porque a linguagem do Povo de Deus é “sã e irrepreensível” (Tito2:8), e não línguas desconexas, extáticas, vazias e irracionais de origem satânica.
7) Rejeito porque nos cultos pentecostais as pessoas quando começam a falar línguas estranhas, alguns chegar a rola pelo chão, outros vão mais longe, sai urrando como se fossem leões, ladrido como se fossem cachorros, gritando como se fossem guerreiros e índios, usam vãs repetições das coisas vazias, gritando como os camelôs nas praças. Contrariando a bíblia, pois ela diz: “Ainda que mim gritem aos ouvidos em alta voz, nem assim os ouvirei” (Ezeq. 8:18), “Cala-se diante Dele toda terra” (Habacuque 2:20).
8) Os cultos delirantes e frenéticos das línguas estranhas, estão relaciona ao culto a Baal. Os profetas de baal invocavam seu deus com saltos, contorções do corpo e gritos histéricos, ruídos desconexos de línguas estranhas, algazarra e alaridos confusos, sentimentos desordenados e agitações nervosas. “eles clamavam em altas vozes... segundo o seu costume” (1 Reis 18:28). Neste culto não houve a presença de Deus, e não houve resposta, não houve fogo para consumir o sacrifício.
9) Hoje há atuação de línguas estranhas nas igrejas Evangélicas Pentecostais, Neo-Pentecostais, e também nos centros espíritas, terreiros de macumba, Candomblé, Umbanda e Quimbanda. Por isso, que rejeito.
10) Jesus, o Salvador, modelo Real para o cristão, foi batizado pelo Espírito Santo, e não falou “línguas estranhas” (Luc. 3:22).
Que proveito trará à Igreja, ao indivíduo e ao mundo, a emissão de sons que não se entendem? Para que serve barulhos e sons desconexos, histéricos, incompreensível e esquisito feito com a boca?
O culto e a adoração a Deus têm que ser “racional” com inteligência, com a mente pura e sã (Rom. 12:1), e não um culto irracional, extático, com agitação nervosa, transe, delírio e sentimento desordenado.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Moisés era gago?


Em Êxodo 6:30, Moisés alega ter a "língua pesada". Já ouvi algunsdizerem que ele era gago. Isso é verdade?


Não há evidências históricas, bíblicas ou arqueológicas de que Moiséstivesse sido "gago".


Mesmo porque ele estava sendo educado para ser onovo faraó – tamanhas eram as capacidades dele. Veja: "E Moisés foieducado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras eobras" (Atos 7:22).O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, ao comentar Êxodo 4:10(onde Moisés diz ser "pesado da língua"), afirma: "Sua longa ausência doEgito e o fato de que não tinha falado o egípcio durante sua permanênciaem Madian sem dúvida o fizeram sentir-se desqualificado para ir diantede Faraó..."


E Ellen White, no livro Patriarcas e Profetas, página 254, "mata acharada": "Mas o servo de Deus ainda se deixava vencer pelo pensamentoda estranha e maravilhosa obra que diante dele estava. Em sua aflição etemor, agora alegava como desculpa a falta de uma fala desembaraçada:'Ah Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem,nem ainda desde que tens falado a Teu servo; porque sou pesado de boca epesado de língua.' Êx 4:10. Durante tanto tempo havia ele estado afastado dos egípcios, que não tinha um conhecimento tão claro e um usotão pronto da língua, como quando estivera entre eles."


Portanto, podemos concluir que Moisés estava mais é "com medo pela novafunção" e "dando desculpas", e não apresentando a Deus um problema de gagueira.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Oração só se for de Joelho?


Vamos, aqui, fazer uma abordagem visando dar uma visão geral do assunto, a fim de que a compreensão correta possa ser conseguida por todos, e os pontos de vista pessoais e unilaterais sejam abandonados.

I - O QUE A BÍBLIA DIZA Bíblia é quem estabeleceu a nossa doutrina, por isso precisamos saber sua posição sobre o assunto, em primeiro lugar. Ela nos ensina a orar em várias posições:

1. De joelhos - conforme o exemplo de vários personagens bíblicos:Dn 6:10; 1Co 14:25; Esd. 9:5; Lc 22:41; At 7:60; etc.

2. Em pé - conforme outros exemplos, que na maioria das vezes são esquecidos pelos fanáticos:a) Simeão orou em pé (cf. Lc 2:27-35).

b) Jesus, ao ressuscitar Lázaro, orou em pé (cf. Jo 11:41-42).

c) Ana orou em pé (cf. 1Sm 1:9,10).

d) O fariseu e o publicano justificado oraram em pé, e Deus não olhou a posição física, mas o estado do coração (cf. Lucas 18:11-14).
Aliás, ao Jesus contar esta História, Ele mostrou que era normal, na Sua época, os homens orarem no templo em pé.e) Salomão fez a benção inicial no templo em pé (cf. 1Rs 8:14; 2Crôn. 6:3).

f) Salomão fez a benção final no templo em pé (cf. 1Rs 8:55-61).
g) Durante a oração, Salomão estava de joelhos (cf. 2Cr 6:13) mas, o povo ficou em pé e só ajoelhou quando caiu o fogo do céu, como sinal de que Deus ouviu a oração (cf. 2Cr 7:1-3).

Os sacerdotes e os cantores estavam em pé (cf. 2Cr 7:6).

h) Neemias, que orou a Deus diante do Rei Artaxerxes, estava em pé (cf. Ne 2:4).Estas orações foram feitas em pé e Deus as ouviu, mesmo quando feitas no templo.

TORMENTO ETERNO?


Este negócio de acreditar na existência de um inferno eterno de fogo a queimar os "impenitentes" está mesmo arraigado na mente dos professos cristãos de nosso tempo.
Junto com a crença da santidade do domingo, a crença na existência deste lago de fogo eterno (fruto da heresia da imortalidade natural da alma) está no rol das grandes heresias semeadas pelo diabo no Cristianismo. Infelizmente muitos se deixaram enganar! (Gên. 3:4).

Hoje de manhã, enquanto aguardava o programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios, passei por um canal onde um líder neo-pentecostal (que se intitula de "apóstolo" e fundou sua igreja "mundial" depois de brigar com a liderança de outra igreja "universal"), usava o texto da parábola do Rico e Lázaro para defender que os que rejeitaram a Deus serão atormentados, ETERNAMENTE, no lago de fogo do inferno. Ele dizia: "todo sofrimento que vocês passarem aqui, seja o câncer, a AIDS, uma doença incurável, nada se compara aos tormentos que os perdidos passarão durante toda a eternidade no inferno". Então, ele citava o exemplo do "rico" da parábola, que pedia um pouco de água ao mendigo que havia chegado ao Céu (clique aqui e entenda a parábola).

As pessoas ouviam aquelas heresias com um ar de medo e apavoramente estampado em suas faces, provavelmente dizendo em seus corações: "Deus me livre de ir para o inferno, sofrer desse jeito para todo o sempre!".
Assim como este "apóstolo", há muitos pregadores modernos que distorcem a Bíblia e ensinam verdadeiros absurdos doutrinários, maculando o caráter santo de Deus. Eu mesmo recebo muitos e-mails de professos cristãos INDIGNADOS porque eu coloquei aqui no blog um estudo que mostra que o inferno, como eles pregam, não existe (
reveja). É uma pena que a Bíblia seja interpretada por estas pessoas sob o ponto de vista da filosofia grega, PAGÃ e, muitas vezes, DIABÓLICA.

Quero ratificar a certeza que tenho de que não haverá este tal lago de fogo e enxofre a arder eternamente (creio que ele existirá, porque a Bíblia assim o diz, mas não posso jamais crer que permanecerá queimando por toda a eternidade), apresentando algumas perguntas que os "infernistas" não têm como responder biblicamente.


1. Se a parábola do rico e Lázaro deve ser entendida literalmente (cf. Luc. 16:20-31), então o inferno e o céu são tão próximos que as pessoas (salvos e perdidos) terão contato entre si durante a eternidade?

2. Como a eternidade seria um local de gozo e paz eternas (cf. 1Cor. 2:9), se continuássemos mantendo este contato macabro com nossos parentes, filhos, pais, amigos, vizinhos, etc., que não se salvarem e que nos procurarem constantemente para lhes "molhar a língua"?

3. Se a palavra "eterno", referindo-se ao fogo, significa que ele arderá para sempre, como fica a declaração bíblica de que Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo "fogo eterno" (cf. Judas 1:7)? Se assim o fosse, não seria para haver um lugar na face da Terra (onde estas cidades estavam situadas) com uma tocha de fogo inextinguível?

4. Se Deus não destruirá de uma vez por todas o pecado, mantendo o diabo e seus seguidores no inferno eterno, então como podemos dizer que a morte foi vencida e "destruída" (cf. 1Cor. 15:26)? Como crer que o diabo foi vencido e destruído, se ele continuará vivo por toda a eternidade? Com esta crença herética do fogo ardendo eternamente, o diabo sairá como o grande vencedor!

5. Se as pessoas que morreram em Cristo já estão no céu (como os que defendem o inferno afirmam), então qual a necessidade da ressurreição (cf. João 5:29)? Por que elas precisariam deixar o céu, voltar para o corpo sepultado, ressuscitar e novamente retornar para o céu? Será que é por causa deste "dilema doutrinário", impossível de ser resolvido, que não se vê muita pregação sobre a ressurreição nas igrejas cristãs que crêem no estado consciente dos mortos?
6. Como o Universo entenderia a justiça de Deus, se Ele condenasse um adolescente, por exemplo, a uma eternidade de tormentos infernais, como punição (ou "vingança" como recentemente me escreveu alguém inconformado com minha fé) por 13, 14, 15 ou 16 anos de pecado? Nem mesmo os tribunais humanos, enlameados por denúncias de corrupção, politicagem e outros erros, são tão implacáveis! Quanto mais um Deus que a Bíblia diz que é só amor e justiça (cf. 1Jo 4:7-16)!

7. Se já recebemos a recompensa logo por ocasião da morte, como querem os infernistas, como será que Lázaro, irmão de Marta e Maria, deve ter se sentido depois que Jesus o ressuscitou (cf. João 11)? Segundo a heresia pregada nas igrejas cristãs, ele foi chamado de volta para este mundo de pecado e sujeiras depois de ter experimentado 4 dias de "glória" no Céu. Perceberam o absurdo de se crer no paganismo grego?! Prefiro ficar com a Bíblia!

8. Se a Bíblia é claríssima em dizer que os mortos não sentem, nem sabem nada (cf. Ecles. 9:5-6), como, então, alguém pode defender que os mortos sofrerão atormentados pelos pecados dos quais não se arrependeram? Como harmonizar o que a Bíblia diz nestes versos com o que o tal "apóstolo" ensinou baseado na parábola de Lucas 16? Se os mortos não sabem mais nada, como que o "rico" da parábola estava tão preocupado com seus parentes? Mais uma vez, prefiro ficar com a Bíblia, e crer na morte como um "sono" (cf. Jo 11:11-14), afinal parábola é parábola e não se deve interpretar literalmente!

9. O tal "apóstolo" também ensinou que somos imortais, por isso viveremos, no céu ou no inferno, eternamente. Como harmonizar isso com a declaração de que SOMENTE DEUS é imortal (cf. 1Tim. 6:16)? Como harmonizar esta declaração herética do cristianismo moderno, com a afirmação bíblica de que quem peca "morre" (cf. Ezeq. 18:4 e 20)?

10. Se a Bíblia sempre usa expressões do tipo: "consumirá", "extinguirá", etc., para se referir a este fogo eterno, como posso crer que as pessoas continuarão "vivas" para sempre? (cf. Malaq. 4:1). Se a Bíblia diz claramente que não restará "nem raiz nem ramos", como eu posso crer que o fogo continuará ardendo? Afinal, é a "chama" do fogo que é eterna, ou suas "consequências" é que o são?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quem eram os "irmãos" de Jesus?


Um dia desses, um conhecido e copiado pregador neo-pestecostal da televisão disse mais uma de suas "pérolas" teológicas.
Falando sobre Maria, mãe de Jesus, o pregador (que prefere não ser chamado de "pastor"), disse que Maria teve vários filhos além de Jesus, e apresentou o seguinte texto em apoio ao seu pensamento:
"Muita gente estava assentada ao redor dele e lhe disseram: Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura" (Marcos 3:32).
De um modo geral, os evangélicos crêem que estes "irmãos e irmãs" eram mesmo filhos de Maria, sendo Jesus seu "primogênito".
Já os católicos, devido à "mariolatria", não aceitam esta tese e dizem que os "irmãos", na verdade, eram "primos" de Jesus. Para isso, fazem um malabarismo hermenêutico com o termo grego ADELPHOS. Aliás, a igreja romana defende que Maria não só permaneceu virgem mesmo depois do parto de Jesus, mas que já era "imaculada" desde sua própria concepção, ou seja, que a avó materna de Jesus já concebeu Maria de forma miraculosa, e transmitiu uma "carne santa" àquela que seria a "Mãe de Deus", segundo os católicos.
Para completar o rol de tradições dogmáticas, os católicos agora também acreditam que Maria foi "assunta", em vida, ao Céu, e que de lá intercede em favor dos seus "filhos", como a "Mãe de Todos".
Nenhuma destas explicações está correta, pois os "irmãos de Jesus" eram mesmo Seus irmãos, porém apenas por parte de José. Ou seja, os Adventistas crêem que Maria teve apenas Jesus como filho (apesar de ela ter permanecido em relacionamento conjugal completo com José, seu esposo - cf. Mat. 1:25), e que os "irmãos e irmãs" do Senhor eram filhos de José, de relacionamento(s) anterior(es) ao casamento com Maria.
E de onde tiramos esta compreensão?
1. A maneira como os irmãos de Jesus O tratavam (cf. João 7:3-10).
Nesta conhecida ocasião, os Seus irmãos querem impor sobre Ele a maneira como deveria conduzir Seu ministério de pregação. Jesus prontamente rejeita as orientações deles, e determina que eles deveriam ir sozinhos à festa judaica. Porém o texto mostra que Jesus estava querendo deixar claro que era Ele, e Ele apenas, que dava a direção à Sua missão, pois logo que Seus irmãos se retiram, Ele vai para a festa. É como se Ele dissesse: "Vou porque quero ir, e não
porque vocês estão Me mandando ir".

Este comportamento dos irmãos de Jesus, e Sua maneira de confrontá-los neste episódio, demonstra que Ele não era o irmão mais velho da família, pois os irmãos menores, na cultura paternalista judaica, não tinham autoridade para darem ordens ao primogênito. O exemplo clássico desta manifestação cultural foi a reação que os irmãos de José (e seu próprio pai) tiveram aos seus sonhos (cf. Gên. 37:7-10).

2. A atitude de Jesus no momento da Cruz (cf. João 19:25-27).
Se Maria tivesse outros filhos, de modo algum Jesus a teria deixado sob os cuidados de João, o discípulo amado. O texto mostra claramente que Maria, agora viúva e sem seu único filho, ficaria desamparada na sociedade machista de sua época. Para protegê-la, Jesus pede que Seu apóstolo mais querido cuide dela, o que é prontamente atendido.

Também no Antigo Testamento encontramos diversos relatos que comprovam a determinação cultural de que um irmão deveria assumir as obrigações de outro que falecesse. Caso Maria tivesse mesmo outros filhos além de Jesus, como defendem os evangélicos, então a preocupação de Jesus em Seus minutos finais teria sido totalmente infundada (cf. Gên. 38:8; Deut. 25:5-10).

A MARCA DA BESTA 666


Há alguns dias eu recebi um e-mail de um Adventista que estava curioso para esclarecer um tema que tem sido amplamente divulgado pela Internet - o CHIP MONDEX.Trata-se, segundo os relatos, de um sistema novo de controle humano, o qual se constitui em um CHIP a ser implantado sob a pele das pessoas, e que substituirá os atuais documentos, além de poder rastrear a localização de qualquer ser humano na face da terra.Porém, o que tem causado mais "apreensão" por parte de alguns evangélicos (e Adventistas, em especial), é o fato de o tal CHIP só poder ser implantado em 2 locais do corpo humano: na testa ou na mão direita (entendeu o porquê da apreensão?).
A alegação é de que as pesquisas científicas comprovaram que apenas nestes 2 pontos do corpo é que a implantação do artefato seria eficaz.O irmão que mencionei acima, então, estava curioso para saber se este chip não seria a "marca da besta", uma vez que "cumpre" direitinhos as características descritas em Apocalipse. Será?!Eu já tenho conhecimento deste material "publicitário" há mais de 5 anos. Desde aquela época eles já diziam que o tal chip seria uma realidade mundial em pouco tempo (1 a 2 anos)... e até hoje nada!Sabe qual o motivo?Porque tudo isso me parece ser uma grande fantasia.Parece não passar de uma montagem que alguns fizeram utilizando-se de versos bíblicos isolados para tentarem apresentar uma "novidade"... algo que pudesse ser original e chamar a atenção. Infelizmente muitos caem nessa conversa mole, e até de púlpito eu já soube de pessoas pregando estas tolices.
A Bíblia é muito clara em dizer que a marca da besta não será algo "físico", "material", mas sim o resultado de uma aceitação consciente da observância do dia que Roma colocou no lugar do Dia do Senhor.Eu acredito que esta história toda de MONDEX partiu de alguma seita fanática americana (ou talvez até brasileira), que existem aos montes por lá (e por aqui também), com o objetivo de alarmar as pessoas. Mas vê-se que o conhecimento profético deles é muito limitado, em comparação com a grande luz que nós, Adventistas do 7º Dia, recebemos sobre o tema.Veja algumas inconsistências que eu facilmente detecto nesta história de chip sub-cutâneo:
1. Uma tecnologia tão eficiente e moderna (com baterias de lítio, rastreamento por satélite, chips milimétricos, etc.) não é nada barato. Se cada um custasse cerca de 1 dólar APENAS, seriam necessários quase 7 BILHÕES DE DÓLARES para colocar um chip desse em cada habitante do mundo (pois a profecia diz que a marca da besta seria algo de proporções globais). É claro que este valor não é nada alto para as grandes potências, mas o que dizer das cidades humildes dos recônditos deste planeta? Os moradores do sertão nordestino, das tribos amazônicas, os canibais da África, etc., teriam todos acesso a tanto dinheiro? Pense, sem preconceitos, e reflita por si mesmo...
2. Um implante populacional desta magnitude, mesmo que houvesse tanto dinheiro para isso, demoraria muito para atingir estas populações que hoje vivem em situações econômicas e sociais de total isolamento de qualquer desenvolvimento tecnológico (países da África, Oceania, Ásia, etc.). Pode ser algo muito "realista" para um morador do desenvolvido sistema americano, ou de grandes metrópolos como São Paulo, Curitiba, Rio, etc... mas certamente não passa de ficção e utopia para alguém que vive nos distantes rincões africanos (ou do nosso sertão nordestino), sem o mínimo nem mesmo para se alimentar diariamente.
3. Por que na mão direita? O que, fisiologicamente, a mão direito tem que a esquerda não tem? Isso mais me parece uma tentativa desesperada de forçar o texto bíblico. Gostaria que algum especialista em Medicina me respondesse isso...
4. Se é tão simples para implantar, por que eles dizem que é tão perigoso para retirar? A mesma "intervenção cirúrgica" de colocação não seria semelhante à de retirada? Mais uma vez, gostaria da opinião de algum "Doutor", e não dos escatólogos de plantão...Entre outros pontos...É óbvio, pois está na Bíblia, que a marca da besta será um sistema de dominação mundial, que afetará especialmente o modo de vida econômico (compra e venda) das pessoas. Certamente haverá algum tipo de "controle" sobre as pessoas, e eu tenho algumas opiniões particulares sobre isso. O que me causa espanto é ver que pessoas até professamente conhecedoras das profecias se contaminem com alarmismos como este do tal chip MONDEX.
Eu acredito, sinceramente, que não devemos dar ouvidos a este tipo de notícias alarmistas, que mais parecem fruto de uma mente fanática (ou mal intencionada), desejosa de desviar a atenção do que realmente é declarado nas profecias apocalípticas: que teremos que escolher entre adorar a Deus no dia que Ele escolheu (o sábado), ou adorar ao diabo no dia que este escolheu (o domingo - cf. Dan. 7:25).
"Quando a observância do domingo for reforçada pela lei, e o mundo for iluminado a respeito desta obrigação do verdadeiro sábado, então todo o que transgredir o comando de Deus, de obedecer a um preceito que não tem autoridade superior a não ser a de Roma, honrarão então ao papado mais do que a Deus. ... Irão com isso aceitar o sinal de obediência a Roma — “a marca da besta” - Ellen White, GC, pp. 433-451; Ev, pp. 233, 234.
"Receber a marca da besta na fronte é, entendemos, dar o consentimento consciente e julgamento a esta autoridade (a primeira besta), na adoção de tal instituição que constitui a marca; recebê-la na mão é admitir obediência por um ato externo. A marca é o sinal, não da besta de dois chifres, nem da imagem da besta, mas da besta papal. ... A marca da besta é entendida como sendo uma confrontação do sábado que foi instituído em oposição de Jeová, que já mostramos no cap. 7:1-3, como sendo o selo do Deus vivo" - Uriah Smith, Thoughts on Revelation (Reflexões Sobre o Apocalipse, 1865, 1867), p. 224.