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quinta-feira, 22 de abril de 2010

10 Razões Bíblica Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas (porco e seus derivados)





As 10 razões mencionadas com observações e perguntas que as reforçam e refutam objeções levantadas pelos: Assembléianos, Pentecostais e Testemunhas de Jeová.


1 – Porque a divisão de animais limpos e imundos vem de ANTES da legislação mosaica. Ao tempo do dilúvio Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.


Observação: É relevante observar as quantidades dos animais limpos e imundos. Por que seriam 7 pares de animais limpos, e somente 2 de imundos? Obviamente é porque o consumo permitido de carne após o dilúvio requereria uma população maior de tais animais, com sua multiplicação natural permitindo suprimento necessário para a população consumidora humana. Os animais imundos não precisariam de tão grande população inicial porque não seriam destinados ao consumo pelo homem, enquanto vivesse sob orientação dos que buscavam obedecer às instruções divinas.


Os defensores do “liberou geral” sobre as leis alimentares não sabem explicar essa divisão de animais em limpos e imundos nos dias de Noé. Alguém sugeriu que isso seria apenas para sacrifícios, mas não conseguiu provar. E seja lembrado que os sacrifícios eram consumidos pelo ofertante sendo só com animais limpos, o que denota uma preocupação com alimentação aprovada que certamente se aplicaria a todos, em vista da própria proporção diferenciada de animais limpos e imundos preservados na arca.


Também se tem argumentado que em Gênesis 9:3 a ordem é que se comesse “tudo o que se move”, o que incluiria os animais todos. Mas esta linguagem é mais tarde tornada clara, com a “regulamentação” da lei. Significava que se devia usar para alimento somente animais vivos, não os encontrados mortos (Deut. 14:21). Do contrário, se o “tudo o que se move” for para ser tomado literalmente, isso significa que se poderiam usar baratas, ratos, cobras e lagartos. . . Ademais, o próprio homem “se move”, então estaria Deus criando um “liberou geral” quanto a regras alimentares tão liberal que até permitisse o canibalismo?


Perguntas para reflexão:


a] Por que o número de animais limpos conservados na arca era 3,5 vezes maior do que o dos imundos?


b] Por que a divisão entre animais limpos e imundos foi feita nos dias de Noé, sendo que não há como provar que isso era só para os sacrifícios?


c] Mesmo que fosse só para os sacríficios, a fim de terem animais limpos especialmente para tal sagrado ato, por que não o seria para a alimentação humana normal, sendo que o princípio divino é de que devemos glorificar a Deus com o que comemos (1 Cor. 10:31)? O que seria excluído de sacrifícios poderia servir para tal glorificação de Deus?
d] Se o “tudo o que se move” é para ser tomado literalmente, incluiria coisas tais como baratas, aranhas, ratos, cobras e lagartos, além do próprio ser humano, com exceção dos quadriplégicos, que nem com ajuda de muletas podem mover-se?



2 – Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .


Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.


Observação: A breve discussão sobre “saúde=santidade/santidade=saúde” já diz tudo a respeito deste tópico. (ver Adendo).


Pergunta para reflexão: A saúde do corpo depende ou independe da saúde da alma? As concepções de tantas filosofias dualistas que consideravam a alma pura e o corpo impuro merecem crédito?



3 – Porque o profeta Isaías, num texto escatológico (referente ao fim de todas as coisas), fala de condenação da parte de Deus aos consumidores de carne de porco e rato, que associa com cultos pagãos, chamando a tudo isso de ABOMINAÇÃO: “Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor” (Isa. 66:17). A Ezequiel Deus também condenou tal tipo de alimento e o profeta expressou sua repulsa pelos mesmos (ver Eze. 4:13, 14).


Observação: No texto escatológico de Isaías 66:17 (referente aos acontecimentos finalíssimos da história humana) a Bíblia claramente diz que “Deus destruirá” os que fazem três coisas: praticam idolatria, comem carne de porco e de rato, coisas que Lhe são abomináveis. O texto é claríssimo em indicar que “todos esses”, conjuntamente (praticantes da idolatria, de comer porco e rato) seriam aptos ao castigo divino, e o contexto fala das nações adversárias do povo de Deus sendo combatidas e derrotadas, “quando verão a Minha glória”, diz o contexto imediato. Finalizando o capítulo, temos uma descrição dos “novos céus e uma nova Terra” onde, por sinal, o sábado prosseguirá sendo observado, pois não haverá mais pecadores nesse ambiente onde “habita a justiça” (2a. Ped. 3:13). E o vs. 24, último do livro, é interessantíssimo pois nos explica Marcos 9:48, onde Cristo fala do “bicho que nunca morre” e do “fogo que nunca apaga”. Alguns tomam tal passagem como prova de que Jesus Cristo ensinava a imortalidade da alma. Não obstante, vemos que Ele estava apenas repetindo a metáfora de Isaías que trata hiperbolicamente dos cadáveres desses inimigos deixados insepultos, com os vermes os consumindo como se nunca tivessem fim, uma hipérbole, ou figura de linguagem, evidente para aumentar poeticamente o horror da cena descrita.


Mas a linguagem de destruição dos violadores de Seus princípios, que afetem o corpo humano que é “templo do Espírito Santo”, repete-se no Novo Testamento (1a. Coríntios 3:16, 17).


Pergunta para reflexão: Se até o final da história humana Deus revela zelo pelos Seus princípios de vida saudável, em consonância com genuína adoração a Ele, onde é dito que Ele mudou de opinião quanto a considerar abominação a idolatria, consumo de porco e rato (por extensão, dos demais produtos cárneos alistados em Levítico 11 e Deuteronômio 14)?



4 – Porque temos o exemplo bíblico de um herói da fé que preferiu a morte a consumir carne de porco, como citado em 2 Macabeus 6:18-31: Eleazar preferiu morrer a consumir carnes proibidas, “deixando, por sua morte, não somente aos jovens, mas à grande maioria da nação, um exemplo de nobre coragem e um memorial de virtude” (vs. 31—Traduction Oecumenique de la Bible). Embora isto seja de um livro apócrifo, é importante fonte de informações históricas e lança muita luz sobre os usos e costumes judaicos ao longo de séculos e milênios de apego às ordens divinas, pelos fiéis.


Observação: Se esta questão de leis alimentares fosse irrelevante, o povo judeu não se preocuparia em conservar tal tradição tão claramente enfática quanto à necessidade de serem respeitadas, com um herói sendo lembrado por sua fidelidade em não renunciar às mesmas, mesmo sob a mais terrível pressão.



5 – Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.


Observação: Por toda essa discussão, nunca os contradizentes conseguiram convencer quanto às razões por que as leis alimentares tinham que ser abolidas na cruz. A alegação de que representariam a “divisão” entre judeus e gentios é absurda, pois Deus não manteria em Sua lei um elemento de sentimentos humanos por Ele condenado, já que “não faz acepção de pessoas”. Ademais, a divisão entre judeus e gentios não era algo que Deus aprovava, pois Ele mandou Jonas ir pregar aos ninivitas e prometeu acolher os estrangeiros como membros da comunidade do concerto que Ele estabeleceu com Israel, a partir da observância do sábado por esses (Isa. 56:2-8). Claramente o projeto divino nesse caso era: “e a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.


E os que se valem das palavras de Jesus quanto ao “que entra pela boca” e não contamina o homem não sabem explicar algumas situações incríveis que se teria ante a forma como interpretam Suas palavras:


A – O contexto claramente indica que a discussão não era do conteúdo das leis dietéticas de Levítico 11 ou Deuteronômio 14, e sim o contraste entre o que Deus estipulou e o que a “tradição dos anciãos” determinava.


B – Se Jesus está “purificando” supostos alimentos imundos naquela refeição, Seu ato foi inútil porque tratava-se de uma refeição judaica, na qual não haveria carnes imundas.


C – Se estivesse abolindo para todos os efeitos as leis dietéticas, Cristo estaria abolindo a lei de restrições alimentares ANTES DA HORA, pois as regras sobre alimentação não foram abolidas na cruz? Além de ser antes da hora, o suposto sentido prefigurativo está ausente, pois só na expiação de Cristo é que os tipos encontram o Antitipo, a sombra é substituída pela Realidade!


D – Cristo estaria ensinando algo contrário à lei divina “ainda” vigente, com o que teria que ser, Ele próprio, considerado “o mínimo no reino dos céus” à luz de Suas palavras em Mateus 5:19.
Pergunta para reflexão:



a] Como Jesus está ensinando algo contra princípios da lei que disse não ter vindo abolir, e sim cumprir (Mateus 5:17-19), além de recomendar que fossem ensinados “aos homens”, já que estaria entrando em clara contradição, tendo até que ser considerado “o mínimo no Reino dos céus”, à luz de Suas próprias palavras no vs. 19?


b] Onde existe a mínima indicação nas Escrituras de que a partir da cruz de Cristo, tendo supostamente abolido as regras alimentares, os cristãos passaram a consumir alimentos proibidos, inclusive coisas tais como ratos, cobras e lagartos?



6 – Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais.


Observação: O claro objetivo da visão de Pedro não era liberar as leis de alimentação, e sim empregar um simbolismo chocante para impressioná-lo fortemente, como se vê que mais tarde ele ainda revela arraigado preconceito contra os gentios (Gál. 2:11ss). O próprio Apóstolo interpretou o sentido da visão sem deixar a mínima pista de tratar-se de alguma nova regra sobre alimentação que Deus estipulava. Aliás, se isso tivesse que acontecer, não seria sequer a ocasião para tal nova instrução (ver 10:28 e 11:17).


Perguntas para reflexão:


a] Se Pedro tinha que matar os animais, seriam todos do lençol para comer sozinho? Mas pelo visto eram muitos. Só uma cobra sucuri daria para alimentar todo o corpo apostólico. . .


b] Os animais eram literais, ou só surgiram na visão? Se fossem literais e o lençol foi recolhido com eles para o céu, significa que lá haverá baratas, urubus, porcos, ratos, cobras e lagartos?



7 – Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue (que era da lei dietética, portanto comprovando não ter sido abolida—Lev. 17:10-16) e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8). Caso quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Ainda que sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo o que a palavra de Deus proibia.


Observação: O primeiro concílio cristão de Jerusalém é muitas vezes compreendido de forma exatamente contrária à forma como deveria sê-lo. Por exemplo, alguns se apegam ao que diz o vs. 5, sobre os judaizantes quererem forçar os cristãos gentios a observarem a “lei de Moisés” para aplicar isso discriminatoriamente a coisas tais como circuncisão, sábado e leis alimentares. Esquecem-se, porém, que tudo quanto se refere a “lei de Moisés” incluiria TUDO o que realmente representava tal expressão, como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”. . . Por que essa atitude de só aplicá-la àqueles princípios que não interessam?


Na oração de Daniel pelo seu povo, o profeta fala da “lei de Moisés” como contendo as maldições todas as desobedientes (Dan. 9:11, 13). Aliás, ele trata da “lei de Moisés” e “Tua lei” [de Deus] como sinônimo.


O fato é que o sentido contextual mostra que os judaizantes queriam impor costumes e práticas não mais aplicáveis por terem cumprido sua função prefigurativa, como a circuncisão. Mas houve outros debates quanto a elementos sobre que pairavam dúvidas, como se deduz das regras estipuladas nos vs. 20 e 29, e são as coisas de que os cristãos gentios deviam abster-se, não coisa que deviam praticar. Tais regras não são para substituir o Decálogo e demais normas não prefigurativas, e sim instruções específicas sobre aqueles itens em que dúvidas se manifestavam. E o importante nisso é que entre as coisas que não deviam praticar não consta o sábado! Fica com isso mais do que claro que o sábado não era para ser descartado, o que torna Atos 15 uma poderosa prova em favor, e não contra o sábado, como muitas vezes se interpreta.


E foram tratadas coisas relacionadas com comida, não se falando nada sobre descartar as leis de restrições alimentares. Pelo contrário, criaram-se regras adicionais, além de reforçar outras existentes, sem indicação de dispensa das anteriores, com elas relacionadas (Atos 15:20, 29). Isso prova que não pairavam dúvidas quanto às regras alimentares. Logo, não houve debates ou esclarecimentos adicionais quanto às mesmas.


E também há uma regra contra os “pecados sexuais”. Ora, a reiteração de tal princípio, por razões não reveladas, em nada faz perder a validade a lei da qual o princípio foi citado.


Pergunta para reflexão:


a] Por que quando o vs. 5 fala em “lei de Moisés” alguns imediatamente interpretam isso discriminatoriamente aplicando a regras que não lhes interessam ou convêm (sábado, leis alimentares, circuncisão), esquecendo-se que a expressão é bem mais ampla e também inclui o “não matarás”, “não furtarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”?


b] Se o fato de haver seleção de alguns pontos de regras alimentares indicariam que SÓ ISSO prevaleceria, com a dispensa das demais leis atinentes a alimentação, o mesmo raciocínio não se aplicaria à regra de “pecados sexuais”, ficando só esta regra a ser seguida de todos os 10 Mandamentos, eliminando-se os demais nove?



8 – Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 2 Cor. 6:16), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).


Observação: Neste tópico nem foi incluído o importante verso de 1a. Corínitios 10:31: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Mas o “glorificai . . . a Deus” mostra o conjunto de palavras “glória/glorificar” como tendo tudo a ver com nossa atitude no comer e no respeitar o santuário de Deus, que é nosso corpo.


As discussões de Paulo em 1 Coríntios 10 sobre alimentos tratam de comidas sacrificadas a ídolos. Os servos de Deus tinham instrução quanto ao que se consideraria alimento. Decerto eles não aceitariam convites (pois o verso 27 diz, “se quiserdes”) de quem consumia coisas abomináveis, como rato, cobras. E onde fossem convidados, a única preocupação mencionada é quanto a alimentos oferecidos a ídolos. Jamais ocorre a mínima pista ou discussão envolvendo a questão de carnes limpas/imundas no Novo Testamento, e os contradizentes tentam forçar o sentido de textos que tratam de outras questões, tentando justificar a sua visão de “liberou geral” das regras alimentares, mas sem sucesso.
Pergunta para reflexão: Como alguém pode glorificar a Deus no seu corpo pelo que come e bebe, alimentando-se de ratos, cobras, lagartos, porcos, coisas abomináveis ao Senhor até o fim da história humana, como revelado em tantas passagens?



9 – Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22).


Observação: Este tópico até dispensaria maiores comentários, mas é interessante ressaltar as palavras de Pedro, o mesmo da “visão do lençol”. Anos depois ele trata o cão e o porco (que eram animais desprezíveis para os judeus) de modo a não indicar qualquer apreciação pelos mesmos.


Pergunta para reflexão: Como iria Pedro alimentar-se de tais animais, sendo que mostra seu desprezo por tais criaturas? Será que Jesus expulsaria os demônios para animais, se fossem cabras, bezerros, galinhas, em vez de porcos em Marcos 5:1-14?.


10 – Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como ‘o pai da patologia moderna’, disse:
“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho'“. -- Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939). -- Estudo composto pelo Prof. Azenilto G. Brito.



Observação: Há quem alegue que hoje em dia animais tais como porcos são tratados higienicamente e os governos mantêm rigoroso controle sanitário que não permitiriam que carnes insalubres fossem vendidas ao público. Mas teria isso aplicação universal? As coisas são assim pela África, Ásia e todas as Américas?


Houve quem levantasse a objeção de que as regras sobre separação dos leprosos e outras medidas higiênicas teriam sido abolidas na cruz, mas isso não é dito em parte alguma. Certamente as regras cerimoniais quanto a quem tocasse leprosos terem que buscar abluções e ritos especiais foram abolidas, mas por que certas medidas, como de carregar uma pazinha quando alguém se abaixasse na terra, para cobrir depois os excrementos, estariam abolidas na cruz? Não é dito em parte alguma que medidas profiláticas desse tipo tivessem cessado na cruz. Apenas o que era de caráter RITUAL, as regras quanto a buscar purificação. Certamente os mesmos cuidados quanto a isolamento de leprosos foram mantidas, pois isso simplesmente não tem qualquer caráter prefigurativo do sacrifício de Cristo.


Pergunta para reflexão:


a] Quando se indaga por que, para início de conversa, Deus teria estabelecido as regras de alimentação e higiene, alguns dizem que é para preservação da saúde de um povo que vivia em tempos sem muitas condições e intrução de higiene, o que tem sua lógica. Contudo, a pergunta a fazer a estes é: acaso quando Cristo proclamou o “Está consumado” na cruz, imediatamente surgiram as “autoridades sanitárias” por todo o mundo, de modo a que se justificasse a abolição das regras de saúde, em seu caráter preventivo?


b] Onde está escrito que medidas tais como isolamento de certos doentes sofrendo enfermidades contagiosas cessaram, tão logo Cristo proferiu o “Está consumado”? E por que isso deveria ocorrer?


c] Por que a lei do dízimo é mantida após a cruz pela maioria das Igrejas, sendo que não fazia parte dos 10 Mandamentos? Não seria por não ter caráter cerimonial, tal como não o tinham as regras de alimentação?


Saúde = Santidade/Santidade = Saúde


Há alguns textos bíblicos que merecem séria reflexão sobre o tema de santidade e saúde. Vejamos primeiro um texto no livro de Ëxodo:


“Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara”. – Êxo. 15:26.


Esta passagem é interessante por conter uma clara condição, iniciando-se com um “se”, no que tange à santidade individual e coletiva. O fato estranho é que a parte que trata de conseqüência nem traz a palavra “santidade”, pois a passagem simplesmente trata de saúde. Sua mensagem básica é: Se fizerdes estas coisas—a prática do que for certo, observância dos mandamentos, etc.—então tereis saúde.
Outra passagem interessante encontramos em Levítico 11:45, ao final da relação de alimentos impuros, carnes imundas, das quais o povo de Deus devia abster-se. Diz o texto:



“. . . porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo”.


Novamente, a surpresa temos na parte que trata de conseqüências no final do capítulo. Após um capítulo inteiro dedicado a considerar as leis de saúde, não ocorre uma só palavra sobre saúde. Não é dito que se alguém obedecer essas regras viverá mais, ou terá menos doenças. Apenas declara “sereis santos”.
Esta passagem na verdade complementa a outra. O primeiro texto declara que observar as leis de santidade fará a pessoa saudável. A segunda mostra que obedecer as leis de saúde tornará a pessoa santa.
Outro texto que ilustra este princípio encontramos em Deuteronômio 23:12, 13: “Também terás um lugar fora do arraial, para onde sairás. Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento”.
Isto é lei de saúde? Logicamente que sim. Mas note-se a razão dada para obedecê-la no verso seguinte: “porquanto o Senhor teu Deus anda no meio do teu arraial, para te livrar, e para te entregar a ti os teus inimigos; pelo que o teu arraial será santo, para que ele não veja coisa impura em ti, e de ti se aparte” (vs. 14).
Então, a lógica da questão é: faz-se mister obedecer as leis de saúde para ser santo. A questão de regras de saúde, portanto, tem tudo que ver com a condição espiritual.
O apóstolo Paulo escreveu que Deus nos chamou para a santidade (1 Tess. 4:7). Ele também disse que devemos aperfeiçoar nossa condição espiritual rumo à santidade no temor do Senhor (2 Cor. 7:1) e que sem santificação ninguém verá a Deus (Heb. 12:14).

terça-feira, 20 de abril de 2010

1O RAZÕES BÍBLICA PORQUE NÃO SOU CATÓLICO APÓSTOLICO ROMANO




1 – A igreja de Cristo não nasceu em Roma, mas em Jerusalém.


a. O catolicismo romano nasceu somente em 325 d.C. com o concílio de Nicéia, promovido por Constantino, imperador de Roma. Ela recebeu esse nome em 381 com o imperador Teodósio.
b. A bíblia revela que o início da igreja cristã foi trezentos anos antes em Jerusalém, e não em Roma. Lc. 24: 47-49; At.1:4, 8, 12-14; 2: 1-5, 37-47.


2 – A autoridade da bíblia está acima da autoridade de qualquer igreja.


a. A igreja católica em 1546 colocou a tradição da igreja em pé de igualdade com as escrituras. Isto significa que só a igreja romana determina o que é verdade e o que não é na bíblia.

Exemplo: No século IV a igreja romana estabeleceu as orações pelos mortos e sinal –da- cruz feito no ar. No ano de 1100 d.C. introduz na igreja o culto dos anjos.


b. Mt.15:3; Mc.7:13; II Tm.3:16. A bíblia tem autoridade suprema e não a igreja. Devemos aceitar a verdade da palavra de Deus e não uma interpretação particular de uma entidade. I Co.4:6; Ap.22:18


3 - A história da igreja e acima de tudo a bíblia nos ensina que só devemos aceitar 66 livros da escritura como inspirado por Deus e não 73.


a. Os 7 livros a mais na bíblia católica foram acrescentados em 8 de Abril de 1546 no Concilio de trento (1545-1563). São estes os livros: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, A epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e acréscimos feitos a Ester e a Daniel.

b. Wayne Grudem alista 4 fatos que comprovam que você não deve recebê-los com Palavra de Deus.


b.1. Eles não atribuem a si a inspiração divina; b.2. Não foram considerados como palavra de Deus pelo povo judeu; b.3. Não foram considerados como escritura por Jesus nem pelos escritores do novo testamento; b.4. Contêm ensinos incoerentes com o restante da bíblia.


Exemplos: Baruc diz que Deus ouve as orações dos mortos (3.4); II Macabeus pede desculpas por seus erros, 15:36-39.


4 – Seguir o Catolicismo é praticar espiritismo, que é condenado por Deus.


a. A partir do momento que os sacerdotes católicos ensinam os seus seguidores a intercederem a Maria, João, José, Pedro ou a qualquer outro que está morto. Ensinam praticas espíritas que é consultar os mortos.

b. Deus condena veementemente consultar os mortos, Dt.18:9-14; Is.8:19-22.


5 – A idolatria é um grande pecado diante de Deus.


a. O 3° catecismo-p. 75 da igreja católica ensinam que se deve prestar honra e veneração às imagens de escultura.

b. A imagem de escultura que é o mesmo que ídolo é condenado expressamente por Deus, Ex.20:4; Dt.7:25-26; Hc.2:18-19; Os.4:12; Mt. 4:10.


6 – O batismo é uma confirmação de fé e não um meio de Salvação.


a. A igreja católica ensina que o batismo infantil deve ser realizado como meio de salvação. Acredita-se que se a criança morrer sem se batizar, irá para o limbo e ficará numa sombra eterna sendo considerada pagã.

b. Segundo a bíblia o batismo trata de um ato de obediência que expressa fé do batizando em Cristo. Uma criança não tem entendimento suficiente para obedecer e expressar sua fé em cristo. Aliás, o próprio salvador foi batizado aos 30 anos de idade, Lc.3:21-23; Mc.16:15,16.


7 – A palavra de Deus me ensina que só Jesus não cometeu pecado algum.


a.Hb.9:28.1. O ensino católico diz que Maria a mãe de Jesus foi uma mulher que não cometeu pecado algum.

b. Em Lc. 6:46-47 A própria Maria declarou-se pecadora como qualquer outra pessoa. Em Lc.2:22-24, ela mesma se incluiu no sacrifício de um par de rolas pelo seu pecado.


8 – Jesus é o único intercessor entre Deus e os homens.


a.I Tm.2:51. A igreja católica coloca Maria e muitos outros como intercessores entre Deus e os homens.2. O próprio Jesus nos ensinou que Devemos pedir ao Pai em Seu Nome, Jo. 15:16; 16:23, 34.

9 – Cristo é o único e grande fundamento da igreja.


a. A história revela que o papado foi instituído com fins políticos. O primeiro papa foi Leão I (440-461d.C.) e não Pedro. O título de papa não existe na bíblia, Ef. 4:11.2. Usa-se Mt. 16:16-19 para afirmar-se que Pedro foi o primeiro papa. O termo usado por Jesus para Pedro é pedra. Contudo a palavra no grego é “petrós”. Jesus empregou-a com o sentido de “pedrinha”. Já para a palavra pedra, da frase “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Jesus usou o termo grego “petras” para designar rocha (grande pedra). A bíblia ensina que Pedro não passa de uma pequena parte da edificação. Ele mesmo escreveu que Jesus é a pedra de esquina, I Pe.2:4-10.

10 – Salvação Eterna só em Cristo Jesus.


a. Para o catolicismo, as boas obras ajudam na salvação.

b. Tal crença despreza o grande amor de Deus. Somos salvos pela graça e não por méritos pessoais. A bíblia nos dá grandes respostas sobre a doutrina da salvação:


b.1. A salvação não vem de Maria, nem de Pedro e nem de João. A salvação só vem de Deus, Is.12:2; 25:19; I Tm.4:10; b.2. Salvação só por meio de Cristo. Jo.10:9; At.4:12; Rm.5:1,9; I Ts.5:9; b.3. A salvação é um dom imerecido de Deus, Jo.3:16; Ef.2:8, 9.


“Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. II Cor. 13:8

Maria mãe de Jesus permaneceu virgem, após Jesus nascer?


José conheceu Maria (manteve relação sexual) após Jesus nascer ( Mt 1:24-25 ) Ela teve mais filhos depois de Jesus ( Mc 3:33, Mt 13:54-56 ), pois eram um casal normal.


Jesus foi o filho de Maria PRIMOGÊNITO (primeiro filho, Lc 2:7, 1:21-24), e não UNIGÊNITO (filho único, João 3:16), de Deus Jesus foi o filho "Unigênito", de Maria Jesus o "Primogênito", mas não o "único".


Jesus teve irmãos ( Mt 13:54-56).


Além disso, ficar sem filhos na época de Jesus, era uma marca de maldição ( 1 Sm 1:1-20).

domingo, 18 de abril de 2010

G12, "ENCONTRO", DE DEUS OU VENTO DE DOUTRINA (Ef. 4:14)?

Versículos chave:

Surgirão ventos de doutrinas (Ef. 4.14, Hb. 13.9, 2 Tm. 4.3-4);

Surgirão falsos cristos e falsos profetas (Mt. 24.24);

Devemos ter cuidado com os falsos profetas (Mt. 7.15);

Haverá apostasia (2 Ts. 2.3);

Alguns apostatarão da fé (1Tm. 4.1-2);

Não devemos mudar nosso entendimento (2 Ts. 2.2);

Devemos ficar firmes e guardar as tradições (2 Ts. 2.15);

Devemos permanecer naquilo que aprendemos (2 Tm. 3.14);

Devemos reter a Palavra, que é igual à doutrina (Tt 1.9);

Quem não permanecer na doutrina não é de Deus (2 Jo 9).

PRÁTICAS ESQUISITAS

Não há nada de errado em dividir a igreja em células ou grupos familiares para reuniões nos lares ou outros locais. Muitas igrejas ao redor do mundo têm feito isso e até com bons resultados. Dependendo da região ou da cultura onde se aplica o processo, pode ser uma boa idéia ou não.

Um dos problemas em relação ao G 12 é a inserção de práticas, conceitos e ensinos nada bíblicos, tais como quebra de maldições hereditárias, cura interior, mapeamento espiritual, escrever os pecados em pedaços de papel e queimá-los na fogueira, revelações extra bíblicas, PERDOAR A DEUS ( a pessoa deve perdoar aqueles que tenham lhe causado sofrimento, sem esquecer de ninguém, nem mesmo Deus
).

Outra coisa intrigante é a proibição taxativa de se relatar o que se passa nos encontros. Quando conversamos com algumas pessoas que participaram desses encontros, elas afirmam uma única coisa: “o encontro é tremendo”. Observe uma das normas do Encontro: “Não se pode mencionar muitas coisas sobre o Encontro, porque o mesmo trás consigo muitas surpresas e todos os seus participantes comprometem-se a não revelar absolutamente nada do que receberam lá”.

Acho isso realmente muito estranho. Ora, quando alguém recebe bênçãos de Deus, quando Deus faz uma grande obra numa pessoa ou no meio de um povo, o mais natural e bíblico é dar testemunho, é contar o que Deus fez. Tal proibição não tem base bíblica. Ao contrário. Observe a declaração de Jesus diante do sumo sacerdote: “Respondeu-lhe Jesus: Eu falei abertamente ao mundo; sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo” (João 18.20). Paulo escreveu a Timóteo: “E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros” (2 Timóteo 2.2). Portanto, não há por que ficar escondendo informações dos demais.

Veja que o apóstolo Paulo falou sobre o surgimento do "vento de doutrina" o G-12

(Efésios 4:14) Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha de homens, pela astúcia com que induzem ao erro.


terça-feira, 13 de abril de 2010

PODE NA IGREJA TER SOPROS "UNGIDOS" ?


"Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas..." (Hb 13:9).

Há uma doença virulenta, altamente contagiosa que já contaminou praticamente todas as denominações evangélicas. É um vírus, extremamente, perigoso, criado "geneticamente" no inferno para infectar a Igrejas verdadeira de Jesus (Ap. 12: 17, 1 Jo 2:4), com mácula das heresias. Deus já o identificou no seu laboratório (A Bíblia) como apostasia. Seus efeitos são devastadores para adoração cristã, enfraquece a fé e cauteriza o frágil sistema de defesa dos novos convertidos, criando uma geração de adoradores que adoram a si mesmo através do entretenimento.


É importante notar que a marca do "cristão" infectado com o "vírus maligno da apostasia" é ser facilmente "levado para todos os lados", buscando alguma doutrina nova, diferente, e espetacular. Seus ouvidos estão sempre comichando para ouvir algo "novo", e sensacional, algo que o entretenha, algo agradável à carne. Contudo, a Bíblia adverte: "Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas..." (Hb 13.9). Não se deixe conduzir de lá para cá, de um lado para o outro, "... porque bom é que o coração se fortifique com a graça" (Hb 13.9).


Em primeiro lugar, a Bíblia diz que, Deus nos quer de pé (Ez 2.1; 11.1; Mc 10.49; Ef 5.14), e não caindo através de "sopro santo" de alguém. Em contraposição, quem gosta de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27; Lc 4.35). Jesus e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre pessoas para soprar e levá-las ao chão.


Mas a prática da “sopro santo” já está ocorrendo em muitas igrejas. Curiosamente, alguns “ministradores” de tal prática, como este eu já presenciei. Os animadores de púlpitos, seguram as pessoas com uma das mãos na testa e a outra na parte inferior das costas, depois sopram, a queda inevitável. Ora, se a pessoa cai de poder, por que forçar a sua queda? E sempre há obreiros para ampará-las...


O interessante é que essas pessoas que cai com o "sopro", sempre cai para trás, e nunca para frente. Na Bíblia, você não ver ninguém caindo para trás.

sábado, 10 de abril de 2010

O "cair no Espírito" e a "unção do riso" têm apoio bíblico?


Ultimamente vi no Youtube um pregador da Assembléia de Deus daqui do Quinari, que viajou para Bruxelas, fazendo nos cultos as pessoas "cairem no Espírito" rolando, rosnando, uivando, berrando "pelos cotovelos", rindo sem parar. Será de Deus isto?

1) O "cair no Espírito" tem causado, sim, escândalo ao evangelho. Basta ver as aberrações que estão no YouTube, envolvendo Benny Hinn, Kenneth Hagin, Kenneth Copeland e seus espalhafatosos discípulos brasileiros.

2) Na Palavra de Deus não há nenhum fundamento para o "cair no Espírito". Jesus NUNCA derrubou ninguém. Algumas pessoas podem cair por não suportarem a glória que estão sentindo, conscientemente, como aconteceu com João, na Ilha de Patmos. Mas ele permaneceu CONSCIENTE.

3) Deus não arremessa ninguém ao chão mediante "sopros ungidos" e "paletós mágicos". Isso é prática relacionada com milagreiros e enganadores. Examine a vida de Jesus, que andou fazendo o bem (At 10.38), a de Paulo, Barnabé, Pedro, Silas, Timóteo... Veja se há base bíblica para as aberrações que ocorrem hoje?

4) Quem derruba as pessoas à moda Benny Hinn e seus discípulos é o Diabo! Isso está claro no Novo Testamento. Lembra-se daquele garoto era arremessado ao chão, e Jesus o libertou, LEVANTANDO-O?!

5) O culto que agrada ao Senhor é espiritual, mas decentemente e com ordem. Não é melhor ser uma criança! Pois o texto de 1 Coríntios 14 nos manda ser adultos no entendimento, e meninos apenas na malícia. De acordo com Efésios 4, temos de amadurecer. Isso é a verdadeira espiritualidade, a não ficar rolando, rosnando, uivando, berrando "pelos cotovelos", rindo sem parar... Isso jamais será espiritualidade, tampouco pentecostalismo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

NA BÍBLIA "ROSA DE SAROM" É JESUS?


Eu sempre afirmei que o título “rosa de Sarom”, mencionado em Cantares 2.1, não se refere a Cristo. Para eu chegar a essa conclusão, foi preciso observar com muito cuidado o contexto da passagem citada. Muitos irmãos lêem o versículo isolado e acabam deduzindo, erroneamente, que o título alude ao Senhor Jesus. Já vi pastor aqui no Quinari dizer no púlpito que Jesus é a “rosa de Sarom”. Mas, será isto que afirma a Bíblia?

O livro de Cantares apresenta um diálogo alternante entre a sulamita e seu amado, e é preciso ler cada versículo com atenção para identificar quem está falando. No fim do capítulo 1, o noivo diz: “Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas” (v.15). E a noiva responde: “Eis que és gentil e agradável, ó amado meu; o nosso leito é viçoso. As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste (vv.16,17).

Em Cantares 2.1, a noiva, que terminou falando no fim do capítulo 1, prossegue: “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales”. No versículo 2, o noivo responde: “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas”, deixando claro que “rosa de Sarom” e “lírio dos vales” se referem à noiva.

Portanto, é a donzela sulamita quem diz: “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales” (Ct 2.1), posto que, logo em seguida, o noivo responde: “Qual lírio... tal é a minha amiga” (Ct 2.2). Ela se compara às flores simples dos campos, numa possível demonstração de que não estava acostumada à aristocracia de Jerusalém. Sarom é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo. Portanto, "Rosa de Sarom" é sulamita a noiva de Salomão, e não Jesus Cristo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PORQUE O PADRE NÃO PODE SE CASAR?

Porque a doutrina de homem da igreja católica romana que proíbiu.Se o Padre for casado terá ao seu lado uma ajudadora, uma companheira que irá abençoar a sua vida. "Quem encontra uma esposa acha o bem, e alcança benevolência do Senhor". (Provérbios 18:22)

“É necessário, pois, que o bispo (padre) seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar” (I Tm. 3:2)

“Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher (Tito 1:6)

“Mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido ” (I Cor. 7:2)

O texto de coríntios 7:2 é muito claro, o apóstolo Paulo, mostra e confirma com clareza a vontade de Deus. Ele diz; “cada homem tenha sua própria mulher”. A vontade de Deus é que cada Padre na sua função tenha a "sua própria mulher". Portanto, a doutrina que proíbe os padres a não se casarem não é de Deus.


"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocresia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento..." (1 Tim. 4:1-3).


Ora, não é isto que a igreja romana faz? proibindo os padres a se casarem?

Não é a doutrina que proibe os padres a não se casarem uma doutrina de demônios, que o apóstolo Paulo afirmou?